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Lula vai às compras

09/04/2016 Da Redação
Lula vai às compras | Jornal da Orla
O impeachment de Dilma Rousseff que era tido como certo até alguns dias atrás subiu no telhado. Já há dúvidas se 342 deputados vão comparecer à Câmara Federal e votar pelo afastamento da presidente mais incompetente da história da República. O PMDB, um velho partido oportunista bastante conhecido dos brasileiros, desembarcou do governo apostando suas fichas no impedimento da presidente, mas o cenário mudou com a velocidade das nuvens.
 
A ação de um único personagem pode mudar o curso da história. Esse personagem chama-se Lula da Silva, o chefão do PT, o ex-presidente que deixou o Palácio do Planalto nos braços do povo e que, agora, terá de passar o resto de seus dias explicando a origem de sua fortuna pessoal, de familiares e, também, a de seus amigos. Lula virou caso de polícia, mas ainda tem muitos seguidores.
 
O ex-presidente aprendeu rápido a malandragem da política. Mostrou ao mundo que não é preciso estudar para se dar bem na vida. Pois é com a malandragem da sarjeta que Lula pode virar o jogo do impeachment.
 
Ex-ministro da Justiça, o jurista Miguel Reale Júnior afirmou que na votação decisiva “os deputados precisam escolher entre o bolso e a honra”. Belas palavras, que crescem no momento em que o Brasil degringola em sua mais grave crise financeira e moral, mas o sentimento crescente é o de que muitos parlamentares vão acabar mesmo optando pelo bolso. Sempre foi assim no Brasil, por que mudariam agora?
 
Honra é uma palavra bonita, mas parece um pouco fora de moda nos dias atuais. No Congresso, mais ainda. Articulador informal do governo, Lula da Silva – aquele mesmo Lula que prometia acabar com a corrupção -, negocia freneticamente com parlamentares do chamado baixo clero em uma suíte de luxo num hotel cinco estrelas de Brasília Trabalho cansativo. Extenuante…
 
Lula age com a naturalidade de uma velha senhora que vai à feira comprar bananas.  Com deputados negocia ministérios, cargos e sabe Deus mais o quê. Simples assim. De forma descarada, sem pudor algum, o ex-paladino da moralidade compra parlamentares, como sempre fizeram os caciques do passado que ele tanto condenou. 
 
Numa eleição, quem compra ou vende votos vai para a cadeia. No Congresso Nacional, vira ministro.
 
Dá nojo!