
“Não vai ter golpe”, o grito de guerra de militantes petistas na manhã desta sexta-feira (4), no Aeroporto de Congonhas, soava patético. No interior do posto da Política Federal, o ex-presidente Lula, levado de forma coercitiva, pela Polícia Federal, para dar explicações sobre a dinheirama que recebeu, via Instituto Lula e Lils (sua empresa de palestras), o tríplex do Guarujá, o sítio de Atibaia etc., se fazia de vítima.
De que golpe diabos estão falando? Do fato de o PT ter montado um gigantesco esquema de corrupção, envolvendo outros partidos, para se perpetuar no poder? De ter saqueado os cofres públicos e jogado na lama a principal estatal brasileira? De ter usado e abusado de dinheiro da corrupção nas campanhas presidenciais de Lula e Dilma, conforme vários delatores revelaram, inclusive o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral?
O verdadeiro golpe contra as instituições já foi praticado. Começou a ocorrer quando o governo do PT resolveu saquear os cofres públicos para comprar apoios políticos, conforme assinalou o Procurador Público Federal, Carlos Fernandes Lima. Foi escancarado e levou para a cadeia grandes lideranças do PT e, mais recentemente, o marqueteiro do partido, João Santana, e sua esposa, Mônica.
Negar o saque criminoso à Nação é zombar da inteligência dos brasileiros, dos policiais federais, do Ministério Público e da Justiça. A delação do senador Delcídio do Amaral representa o início do fim de um projeto criminoso que transformou lideranças políticas em corruptos de quinta categoria.
“Não vai ter golpe” é o grito de guerra de uma militância desnorteada, que finge acreditar nas palavras de seu “capo”, Lula da Silva, e no Brasil maravilha projetado por João Santana. O ex-presidente, hoje um homem rico, que recebeu milhões de empreiteiras envolvidas na Lava Jato, está apavorado e vai tentar escapar da cadeia, onde já se encontram seu marqueteiro e diversos companheiros de legenda.
Em frangalhos, Lula fala em conspiração da mídia, das elites. em milagres e garante: “A luta continua!”.
Que luta, companheiro?
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