
A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, deu um duro golpe, na briga com a Usiminas para evitar o fechamento de unidades da empresa e a demissão de milhares de funcionários. Na quinta-feira (10), ela anunciou que vai suspender a licença de funcionamento da área portuária da empresa. Ela argumenta que a Usiminas não está cumprindo um acordo assinado em 2011, que estabelecia a qualificação de trabalhadores e a manutenção de postos de trabalho.
Provisório permanente
Por incrível que pareça, a Usiminas não tem “Habite-se” – funcionava por conta de um alvará provisório. “Flexibilizamos os prazos várias vezes, para evitar o fechamento da indústria. São documentos fundamentais para o seu funcionamento”, disse.
Fim da siderurgia
A ação da prefeita se deve aos boatos, que cada vez mais ganham contornos de verdade, dando conta de que a Usiminas pretende desativar a atividade siderúrgica e dedicar-se exclusivamente à portuária. “Não podemos permitir que uma das principais indústrias do País seja transformada em um terminal de contêiner”, afirmou Marcia Rosa.
O último apague a luz
Mesmo diante deste quadro caótico, a Usiminas não vai mudar seus planos de fechamento de unidades e detalhou um cronograma de interrupções: em 25 de janeiro, da Coqueria 2; dia 30, do Alto Forno 2 e do Sínter 3; dia 31 Aciaria 2.
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