
A prefeita da cidade, Márcia Rosa (PT), aderiu aos protestos e lembrou que o término de parte das atividades da empresa impacta diretamente no município. “Cubatão não é uma cidade turística, além de ser uma cidade vizinha de polos comerciais, com shoppings e outros. Não dá para competir com esse tipo de infraestrutura comercial. Nós dependemos da indústria. E se a indústria fecha e há demissões, a dependência da população com relação ao poder público aumenta e o município não aguenta”, afirmou a prefeita.
No início da manhã, os sindicalistas fizeram uma manifestação em frente à Usiminas com o intuito de barrar a entrada de trabalhadores na empresa, mas foram repelidos pela Polícia Militar com gás lacrimogênio. Três sindicalistas foram presos, mas liberados após prestarem depoimentos.
Em nota, a Usiminas informou que a Justiça do Trabalho garantiu o direito à livre manifestação sindical desde que os sindicalistas manifestantes não impedissem o acesso dos empregados à usina. “Em virtude disso, a Usiminas lamenta que o cumprimento desta decisão tenha sido possível apenas depois da intervenção da Polícia Militar, que garantiu a entrada dos empregados e a operação normal da usina”.
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