Outubro começa e as matrículas antecipadas da rede pública em Guarujá também. A Cidade possui vagas disponíveis para o Ensino Fundamental a alunos que nunca estudaram em um colégio público. Para que todos tenham a oportunidade de estudar em uma escola pública, o Programa Matrícula Antecipada 2016 começa nesta quinta-feira (1º) e vai até dia 13 de novembro. Quem deseja ingressar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) também pode realizar a matrícula antecipada.

 

A iniciativa é destinada somente aos estudantes que estão fora da rede pública e não frequentaram o ensino público em 2015, assim como quem parou de ir à escola e deseja retomar os estudos. O Governo Municipal tem o compromisso de garantir vaga para todos os alunos, por essa razão, se a escola escolhida não tiver vagas, devido à procura, o inscrito será direcionado para outras escolas da região. Já os matriculados em escolas municipais ou estaduais irão continuar os estudos automaticamente.

 

O cadastro deve ser feito pelos pais ou responsáveis, portando certidão de nascimento ou RG e comprovante de residência (cópia e original), além de uma foto 3×4. No caso dos pequenos, as inscrições são válidas para crianças acima de cinco anos de idade, ou que irão completar seis, até 31 de março de 2016. Aqueles que não conseguirem se matricular dentro do prazo, terão outras oportunidades para entrar na rede pública, no ano letivo de 2016. Para quem deseja cursar o Ensino Médio, deve se dirigir às escolas estaduais, também existentes em Guarujá.

 

Por que estudar numa escola pública?

A começar por não ter que pagar mensalidade. Outra vantagem é a oportunidade de participação em programas sociais do Governo, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ou curso técnico oferecido para quem estuda ou já se formou no Ensino Médio público.  Já nas Escolas Técnicas (Etecs) do Instituto Paula Souza, por exemplo, a nota do vestibulinho tem 13% de acréscimo, caso o aluno tenha estudado até o 9º ano em escola pública.

 

Para entrar numa universidade, o estudante da escola pública também não sai desfavorecido. Pois a lei de cotas garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno, nas 59 universidades federais e 38 institutos federais, a alunos oriundos integralmente do Ensino Médio público, em cursos regulares ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em outras situações, no lugar de estabelecer uma reserva de vagas (cotas), a instituição pode atribuir uma “pontuação extra” (bônus), a ser acrescida à nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pelo candidato do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).