
Apesar da pouca idade, a analista comercial Viviane de Castro Rodríguez, de 24 anos, tem em sua bagagem muitas histórias para contar sobre o tempo em que passou como voluntária na Tailândia.
A escolha do destino não pareceu fácil. Com a ajuda da agência Experimento, conheceu as opções de ONGs que necessitam de mão de obra voluntária em países como a Irlanda, Índia, África do Sul, Nepal, entre outros.
“Fiquei encantada por uma ONG chamada Art Relief International, que unia atividades lúdicas e artísticas com o ensino da língua inglesa para diversas minorias do país, como refugiados, crianças e adultos com deficiências físicas e mentais e órfãos. Decidi que era para lá que eu queria ir”.
Cultura
“As crianças eram a melhor parte, a felicidade delas quando chegávamos para a ‘aula de artes’ era encantadora. Ganhei vários abraços e beijos desde o primeiro dia, e todas disputavam para sentar do nosso lado e segurar nossa mão. No final, queria trazer todas elas comigo para casa!”
Além da ajuda, ela teve a oportunidade conhecer diversos lugares na Tailândia, das tradições milenares e também sobre o budismo. Na volta para casa, a sensação de dever cumprido.
“Senti-me maravilhada e imensamente grata por ter tido a chance de aprender com essas pessoas Aprendi sobre amor e respeito ao próximo, à religião e ao mundo ao nosso redor. Aprendi que quando nos voluntariamos independentemente do tipo de trabalho que realizamos, recebemos muito mais do que doamos. Faço planos para mais experiências como essa, na Tailândia ou em outro país!”
Motivação
Voluntário no grupo SOS Só Riso há seis anos, Simão mantém a sua rotina de estudos na faculdade durante a semana. Nos finais de semana, dá vida ao Dr. Focka, que leva momentos de alegria a crianças com câncer internadas nos hospitais da região.
“Eu mudei muito como pessoa desde que eu entrei no trabalho voluntário do SOS Só Riso. Quando nós colocamos o nosso nariz, a nossa maquiagem e saímos do camarim, ali nós já estamos atuando. Eu penso que se eu conseguir fazer a alegria de outra pessoa, arrancar um sorriso, eu já ganho o meu dia”, disse.
E a rotina não é fácil. O grupo passa pelos hospitais Santa Casa de Santos, Guilherme Álvaro, Infantil Gonzaga aos sábados e, hospital Ana Costa, aos domingos. Com bexigas, bolhas de sabão e muito amor ao voluntariado, ele tenta fazer com que simples gestos tragam um conforto ao coração das crianças e também às suas famílias.
“É uma situação diferente, nosso papel é motivar, dar força. É algo completamente gratificante, que me engrandece como pessoa. É uma experiência bonita e que eu acredito que todos deveriam fazer, pelo menos por um dia para sentir como é. Não há dinheiro no mundo que pague o que eu faço”.
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