Santos

Prefeitura conclui anteprojeto do túnel da Zona Noroeste

07/08/2015 Da Redação
Prefeitura conclui anteprojeto do túnel da Zona Noroeste | Jornal da Orla
Já está nas mãos da Prefeitura o anteprojeto de engenharia para as obras do túnel entre a Zona Noroeste e o Marapé. Nos próximos 15 dias, será concluído o mesmo trabalho para as intervenções necessárias à criação de corredores de ônibus entre o Município e São Vicente. As iniciativas são exigências do Ministério das Cidades para que a União financie a obra.

O projeto inclui dois túneis de 1.352 metros entre o Marapé e a Zona Noroeste e prevê duas faixas de rolamento de 3,5m de largura em cada sentido (sendo uma preferencial para ônibus), ciclovia e passagem de pedestres.

Uma das embocaduras do túnel será de frente para a Rua Dom Duarte Leopoldo e Silva, no Marapé. A outra deverá ficar ao lado do Conjunto Habitacional dos Estivadores, no bairro São Jorge, próximo à divisa com São Vicente.
 
Recursos
A obra é orçada em R$ 456,3 milhões e terá R$ 228 milhões a fundo perdido da União e o restante financiado, sendo metade pela Prefeitura e a outra parte pelo governo estadual. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) – Pacto da Mobilidade Urbana, do governo federal.

O túnel representa uma nova alternativa de ligação entre as partes Leste e Oeste da Ilha de São Vicente (onde está localizada Santos e o município vicentino) e provocará uma sensível redução no tempo de viagem entre Zona Noroeste e as demais regiões da área urbana santista, além da cidade vizinha.

Hoje, a ligação entre as duas cidades possui apenas duas rotas limitadas geograficamente. A primeira passando pela orla da praia e a segunda, pelo Centro de Santos, que além do tráfego intraregional, é pressionada pelo impacto do Sistema Anchieta/Imigrantes.
 
Licenças
No momento, a Prefeitura conversa com a Cetesb para verificar qual deve ser o estudo ambiental adequado para futuramente obter as licenças necessárias para a execução da obra. O plano é que esse estudo seja protocolado no início de 2016.
 
            Com as licenças ambientais, será possível abrir a licitação para contratar os projetos básico, executivo e de obra.