O evento, gratuito, será voltado para comerciantes dos ramos de hotelaria e gastronomia, além de empresários dos mais variados segmentos, de pequeno e médio porte, que tenham patrimônio e herdeiro.
No Brasil, empresas familiares de pequeno e médio porte são responsáveis por mais de dois milhões de empregos diretos. Em Santos, elas também representam grande fatia do mercado, geram empregos e alavancam o desenvolvimento da Cidade. Daí a importância desses negócios, tanto para seus proprietários quanto para a sociedade.
Pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Dias afirma que a dificuldade do empresário em definir o momento adequado para a sua sucessão, aliada às barreiras criadas pelos conflitos de interesses nas empresas familiares, pode implicar a extinção desses negócios. E o problema, geralmente, é ainda acentuado pela excessiva carga de tributos existente no País.
Dados do Sebrae apontam que a ausência de planejamento sucessório é responsável pelo desaparecimento de 67% das empresas familiares na segunda geração de administradores e pelos 86% que não sobrevivem à terceira geração.
Durante a apresentação, o especialista irá explicar por que é fundamental o preparo da sucessão das empresas, dos bens particulares e daqueles destinados à atividade empresarial. “O objetivo do planejamento sucessório é perpetuar as atividades das empresas familiares por gerações e evitar a quebra da continuidade dos negócios e investimentos”.
Segundo o advogado, a sucessão antecipada tanto do patrimônio como do negócio tem sido cada vez mais discutida. “Há uma ênfase nas vantagens econômicas decorrentes de sua elaboração, principalmente no que se refere à economia de tributos, à eliminação de conflitos e dos altos custos originados por um processo de inventário. Os benefícios desse processo, entretanto, vão muito além”.
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