
“Foi uma audiência muito proveitosa, de extrema importância. Era a melhor maneira de cada munícipe, participante, sua visão sobre a ocupação da Cadeia Velha. Levarei as reivindicações da comunidade para o Governo do Estado”, explica Del Bosco Amaral.
Participaram do encontro o vereador Igor Melo, que preside a Comissão Permanente de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara de Santos, do chefe de Departamento de Formação e Pesquisa Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Murilo Netto, que representou a Pasta, e do artista Junior Brassalotti, que representou a classe artística de Santos.
“No encontro, podemos colher informações sobre o que a comunidade cultural quer para a Cadeia Velha. Ficou muito claro para nós que a melhor forma de ocupar o equipamento é de uma forma plural, integrando várias atividades. Assim como o retorno da Oficina Cultural Pagu para o local”, pontua o vereador.
A ex-coordenadora da Oficina Cultural Pagu, que funcionou na Cadeia Velha, por 17 anos, destacou a importância do equipamento para a cidade, ao discursar durante a audiência. “A Cadeia Velha é um patrimônio regional, e a decisão do que vai ser feito com ela deve ser tomada por representantes regionais que entendam a importância desse equipamento e todas as atividades culturais que nele eram realizadas”.
Junior Brassalotti defendeu a manutenção da Oficina Cultural Pagu na Cadeia Velha. “A Pagu é um espaço plural de atividades. Artistas ligados a diversas atividades culturais que frequentavam a Cadeia Velha, vindos de toda a Baixada Santista, dada a localidade, bem ao lado do terminal rodoviário. É um espaço estratégico para a atividade cultural de Santos e não podemos perdê-lo”.
Apesar de não enviar nenhum representante a Secretaria de Estado da Cultura informou, ao vereador Marcelo Del Bosco Amaral, que fará uma audiência pública para discutir a destinação da Cadeia Velha, no mês de maio.
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