Aos poucos, o combate ao incêndio no terminal da Ultracargo, na Alemoa, em Santos, está sendo controlado. Na noite deste domingo (5), apenas dois dos cinco tanques de combustíveis atingidos continuam em chamas. Ainda não há previsão para o fim dos trabalhos no local.
Em nota, a empresa afirmou que o incêndio foi reduzido após a chegada de novos equipamentos e materiais desde a noite de sábado (4), cedidos por empresas parceiras e participantes do Plano de Auxílio Mútuo (PAM).
A entrada em operação de reforços é decorrente de estratégia acertada no início da noite de sábado durante reunião do Comitê de Integração instalado para gerenciar o incidente. O Comitê, sob coordenação do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de Santos, conta ainda com a participação da Ultracargo, da Companhia Docas do Estado de São Paulo e da Petrobras.
A ideia do Corpo de Bombeiros é manter o resto dos tanques resfriado para evitar que haja um novo foco de incêndio. Para isso, são utilizados jatos de água, vinda do mar, por meio de rebocadores e da embarcação Governador Fleury, do Corpo de Bombeiros.
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Boatos
Em entrevista coletiva na tarde deste sábado (4), o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, tranqüilizou a população sobre boatos de uma possível evacuação devido ao incêndio na Alemoa. Na oportunidade, o prefeito apresentou as medidas que estão sendo feitas para combater as chamas nos tanques de combustíveis da empresa Ultracargo. O incêndio, que já chega ao terceiro dia, ainda não tem previsão de ser concluído.
Segundo ele, um gabinete para solução de crise será instalado em conjunto com o governo estadual. Na tarde deste sábado (4), Barbosa entrou em contato com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e pediu colaboração para obter mais recursos que possam ajudar no combate ao incêndio. “Conversei com o vice-presidente pedindo apoio do Governo Federal para mais instrumentos e recursos no combate ao incêndio. Tínhamos um caminhão da Petrobras, agora teremos mais três caminhões chegando, além de outros três equipamentos de auxilio. Serão sete caminhões no total. Na operação foram feitas reuniões periódicas e a ordem é recorrer a todos os recursos possíveis. O monitoramento naquele momento mostrou que não precisaria desses novos recursos, mas já não é a situação de agora, o momento mudou, o que não significa um agravamento”, explica.
Além do prefeito, participaram da coletiva o vice-governador de São Paulo, Márcio França, os secretários de Segurança e Meio Ambiente, além de representantes da Cetesb e Defesa Civil.
