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Os otários

23/01/2015
Os otários | Jornal da Orla
O ano de 2015 será muito difícil para os brasileiros. A crise econômica chegou, boa parte dela decorrente da irresponsabilidade e incompetência do governo Dilma Rousseff, para não falar da roubalheira generalizada que causa espanto em países mais civilizados. Os aumentos dos impostos, juros, gasolina, energia elétrica, entre outros, vão punir duramente os cidadãos, em especial aqueles que integram a chamada classe média.
 
A cada dia, uma novidade negativa, com o governo Dilma tentando enganar os brasileiros com eufemismos e informações que não se sustentam diante da realidade. A presidente que, pouco antes da campanha eleitoral anunciou uma redução de 20% nas contas de luz, é a mesma que agora não fala uma só palavra sobre o tema.
 
Dilma só aparece em rede nacional para faturar politicamente, ainda que saiba que as medidas serão revistas, para pior, mais adiante. É bom lembrar que a presidente garantiu que não mexeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”. Pois a vaca tossiu e direitos dos trabalhadores foram para a lata do lixo, a pretexto de o governo equilibrar suas contas.
 
Não satisfeito em quebrar a Petrobras e expor nossa maior estatal a um vexame internacional, com um esquema de corrupção jamais visto no planeta, o governo petista agora atropela direitos de trabalhadores e sufoca o setor produtivo com novos aumentos de tributos.
 
Lamentavelmente nossa classe política, com raríssimas exceções, é de chorar. O país ressente-se de grandes lideranças, enquanto proliferam políticos medíocres, muitos deles preocupados apenas em achacar o Estado. Ao mesmo tempo em que o governo avança no bolso da classe média, pune trabalhadores e sufoca empresários, o Senado aprova aumento salarial de 26% para ministros do STF, Procurador-Geral da República, deputados e senadores. A conta passa dos R$ 550 milhões anuais, mas será de alguns bilhões com o efeito cascata que atinge estados e municípios. Belo exemplo de” austeridade”!
 
Enquanto o povo sofre, os políticos fazem, em Brasília, mais um baile na corte. Afinal, será que estamos condenados a ser um país de otários?