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São Paulo estabelece terceira faixa do piso salarial em R$ 835

25/03/2014 Da Redação
O governador Geral do Alckmin, sancionou, na manhã desta segunda-feira (24/03), na sede nacional da União Geral dos Trabalhadores  (UGT), em São Paulo, a terceira faixa do piso regional beneficia administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.
 
Alckmin ressaltou que esta é uma ação que busca fazer justiça à categoria dos profissionais da saúde, que cumpre um importante trabalho e a melhor forma de se fazer isso é desenvolver ações conjuntas com os trabalhadores organizados nos sindicatos, federações e centrais sindicais. “Esta é uma atividade muito importante porque ela melhora a renda do trabalhador, e isso movimenta a economia, que nos últimos anos vem segurando a ‘peteca’ e ajudando o Brasil nos momentos de crise, então quanto melhor a renda do trabalhador, conseguimos melhor o mercado interno. Além de ser uma justiça social, pois São Paulo pode ter um piso maior que o Salário Mínimo,” explica Geraldo Alckmin.
 
O salário mínimo no estado de São Paulo hoje segue três valores: R$ 810, para a primeira faixa, R$ 820, no segundo índice e a terceira faixa, R$835. Esses valores dependem de cada categoria profissional, mas nenhum profissional do Estado pode receber valor inferior à primeira faixa salarial.
 
Edison Laercio de Oliveira, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde), ressaltou que assim que soube com a aprovação do piso regional, a terceira faixa estaria de fora, imediatamente o presidente ugetista Ricardo Patah e o Governador Geraldo Alckmin, que imediatamente começaram a resolver esse impasse. “Temos no Estado 600 mil trabalhadores da saúde na iniciativa privada e filantrópica, não que os trabalhadores recebam apenas o piso estadual, mas a saída desse piso faria com que a classe patronal descesse o patamar dos salários para o salário mínimo, fazendo endurecer nossas negociações. Mas para minha satisfação, o governador enviou imediatamente para a Assembleia o restabelecimento da terceira faixa,” conclui Edison.