Estivemos esta semana no World Wine Experience 2015 – França, pois Celso La Pastina organiza sempre ótimos eventos focados nos países. Além dos vinhos, acompanhavam uma degustação de queijos e um buf-fet das massas importadas por eles. O ponto alto foi a degustação de frios da Itália. Entre copas e presuntos tipo parma, o destaque ficou para a mortadela Eccellenze, uma das melhores que já provei.
Vamos ao nosso foco: os vinhos. Iniciamos com os brancos, o qual destaco o champanhe Billecart Salmon brut rosé, que apresentava uma cor salmão com perlage finíssima e aromas frutas secas e fermento de pão. Na boca, acidez correta, elegante e persistente. O retrogosto de amêndoas permanecia na boca.
Continuando nos rosés, vamos à Provence, mais precisamente o Chateau Roubine, um cru classe elaborado com sete uvas pelo método de maceração não passando em barricas, exalava aromas florais e, na boca, um vinho leve e refrescante, com um retrogosto de morango. Mas o Inspire 2013 foi o meu preferido, um varietal da uva Tibouren, que apresentava a coloração rosa pálido, brilhante, muito aromático, lembrando frutas vermelhas, como morango, acidez correta, equilibrado, boa persistência, elaborado por maceração e sem passagem em madeira. Domaine Laroche produz excelentes Chablis. Seu Premier Cru Les Vaillons, com coloração amarelo palha, brilhante, aromas minerais bem presentes, não passando em barrica, era envolvente e longo. O destaque da feira foi o Grand Cru Lês Blanchots 2006, pura amêndoa no aroma e toques minerais, na boca untuoso, redondo, com acidez perfeita, ótima persistência, dava até para mastigar.
Os tintos da Borgonha foram um show! A dúvida é escolher o melhor entre Philippe Pacalet e Dominique Laurent. Pacalet faz vinhos orgânicos e, entre os degustados, temos o Chambole – Musigny 2008, cor vermelho rubi , aromas de frutas vermelhas , flores e leve toque mineral, envolvente, na boca longo, taninos finos com boa acidez, vinho ainda novo, podendo ser guardado por mais uns 15 anos . Laurent, é um negociante de vinhos diferentes, prima pela qualidade e produz em suas próprias barricas, entre os degustados o Vosne Romanne Vielles vignes 2007, de cor granada, elegante, aromático com muito floral, frutas vermelhas cerejas, acidez correta, bons taninos presentes e com um toque tostado Nicolai Arrieta no gustativo, era longo e equilibrado. De Bordeaux destaco o vinho orgânico Château Le Puy 2007, corrubi, aromas tostados, frutas pretas , taninos finíssimos, elegante, equilibrado e pronto para beber .
Bem que gostaria de falar de mais vinhos presentes ao evento, porém escolhi os mais representativos para lhes apresentar. Espero que tenham gostado.
Enoabraços e uma ótima semana!