O intuito é beneficiar o organismo com a inclusão de alimentos de fácil digestão e com propriedades depurativas, agindo especialmente no fígado e intestino, responsáveis pela metabolização e excreção de até 80% dos nutrientes e toxinas. “A dieta detox quase sempre é hipocalórica e pode não atingir todas as necessidades de vitaminas e minerais, por isso deve ter tempo determinado, em média de 3 a 7 dias, e não ser adotada de forma permanente”, orienta a nutricionista.
O que incluir no cardápio
Encontradas em alimentos integrais como biscoito, arroz, pães e cereais em geral, as fibras auxiliam no bom funcionamento do organismo, especialmente na limpeza e regulação do intestino. Frutas, verduras e legumes também devem compor o cardápio, por conterem poucas calorias e serem ricas em nutrientes. “A melancia é diurética, o abacaxi auxilia na eliminação de impurezas, o gengibre melhora a digestão e fortalece o sistema imunológico, a berinjela tem ação digestiva e laxante e a couve estimula a produção de enzimas, ajuda na eliminação de toxinas e é fonte de vitamina B que facilita o metabolismo dos macronutrientes” sugere Cynthia Bassi. Frutas cítricas, como o limão, laranja, kiwi e acerola possuem substâncias antioxidantes e fortalecem a imunidade. Os peixes e chás também devem ser consumidos.
O que evitar
Para obter um resultado mais eficiente na desintoxicação, a nutricionista recomenda alguns cuidados: “Cerca de três dias antes, retire o café da dieta, para que a cafeína não atrapalhe a ação da enzima citocromo, responsável pela eliminação de toxinas, e nesse período prefira alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos”. Nessa fase, evite açúcar e mel, refrigerantes e bebidas alcoólicas, alimentos industrializados, frituras e guloseimas, embutidos, manteiga e margarina. A orientação é ingerir de oito a dez copos de água ao dia, para auxiliar na eliminação de toxinas.
