Uma comédia teatral com Bianca Rinaldi e Rodrigo Phavanello, que mergulha no relacionamento do casal Tânia Mara e Luís Alberto ao longo de 20 anos de casamento. Satirizando situações cotidianas do casal e quebrando a quarta parede com o público, o espetáculo gera identificação ao retratar a perspectiva masculina e feminina do relacionamento. A atriz e protagonista da peça, Bianca Rinaldi, falou em entrevista ao Jornal da Orla sobre o a peça, além de dar um pequeno spoiler de quais são os próximos destinos.

O que te atraiu no roteiro de “Casa, Comida e Alma Lavada”?
A comédia, com certeza. Mostrar situações do dia a dia de um casal em uma comédia é sempre bom. Eu gosto de ter uma plateia que vai para se divertir e a peça é isso, as pessoas vão para dar risada e descontrair. Nós vemos a identificação, como ficam se cutucando e rindo alto. É muito bom.

Há alguma cena ou situação que você considera especialmente marcante ou divertida na peça?
É um casal que está tentando renovar os votos e dar um refresco na relação após 20 anos juntos. No final as pessoas sempre nos abordam e falam ‘poxa, estou há 17 anos casada e as situações são as mesmas’.

Como você se prepara para um novo personagem?
Depende de cada personagem. Eu vou me adequando a cada um. Neste caso, temos muito texto [na peça], então levamos mais tempo para elaborar a personagem. Acabou vindo no decorrer dos ensaios. A Tânia é essa mulher forte, um pouco sem paciência, mas que trazendo para a comédia torna tudo mais divertido.

Como você enxerga a evolução da sua personagem?
Eu acho que a evolução maior é do personagem masculino. Ele vai se desfazendo, entendendo a importância dessa relação e percebe o que ela está falando de reencontrar esse brilho no olhar, o frescor na relação. No final é ele que entende tudo isso, porque ela já sabe o que quer.

Como está sendo a experiência de trabalhar ao lado do Rodrigo Phavanello? Como vocês construíram esta dinâmica?
Os personagens têm que ter uma química, principalmente para a comédia. É tudo questão de adaptação para conhecer o outro. Nós tivemos poucos ensaios com o Rodrigo, mas ele é super esforçado e dedicado. Já fez comédias, então é um ator que tem uma bagagem grande. Tudo vai se encaixando conforme os ensaios e as sessões com o público.

Quais são as principais lições e reflexões que você espera do público?
Não levar tudo tão a ferro e fogo. Se existe amor, tem que existir o respeito acima de tudo, a comunhão entre o casal.

Como esse papel impactou sua trajetória profissional?
Essa é a primeira vez que eu faço uma peça com tantos prólogos. Ela tem uma interação muito grande com o público também, a gente quebra a quarta parede com monólogos para o público e depois entramos no diálogo do casal. É um exercício diferente, mais direto com o espectador. É quase um show de stand-up, e isso, para mim, é novidade. É um desafio gostoso, porque eu quero ver isso no palco, muitas vezes quero sentar e conversar com as pessoas, mas a gente tem que manter a história. A personagem também, ela permite brincar bastante, encontrar casos e ousar mais na comédia.

Para quem ainda não assistiu, o que esperar?
Pode esperar muita risada espontânea, reflexão e identificação. As pessoas vão se ver muito ali no palco.

Quais são as próximas paradas? As outras cidades da Baixada também vão receber o espetáculo?
Depois de Guarujá, vamos para Petrolina, interior de São Paulo, Florianópolis e por aí vai. A peça vai até o fim do ano! A princípio vamos estrear no Guarujá. Mas, no decorrer do ano, eu acredito sim que vamos fazer (nas outras cidades). Tem Santos também já marcado. Vamos ver conforme as datas. A produtora vai intercalando conforme vão fechando as cidades, mas com certeza vamos fazer mais sessões na Baixada! As pessoas comparecem em peso e interagem bastante, é muito bom.

Serviço: ‘Casa, Comida e Alma Lavada’ será encenado a partir das 20 horas do próximo domingo (9/2) no Teatro Procópio Ferreira, que fica na Avenida Dom Pedro I, 350, no Jardim Tejereba, no Guarujá. Ingressos à venda no site bilheteriaexpress.com.br.