Saúde

Mpox coloca o mundo em atenção; entenda

23/08/2024
Divulgação Ministério da saúde

A Mpox voltou a ocupar os holofotes de uma doença preocupante. Anteriormente conhecida como “Varíola dos Macaco”, a doença acabou de ser enquadrada em um estado de emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) pela OMS devido ao crescimento do número de casos ao redor do mundo, principalmente em países da África.

Apesar do ESPII, diretores da OMS afirmam que não há risco da MPOX ser a ‘nova covid’. De acordo com Hans Kluge, diretor europeu da OMS, o mundo “já sabe muito sobre a mpox e as autoridades já sabem como controlar sua disseminação”.

Em 2024, foram notificados cerca de 70 casos da doença no Brasil, sendo 85% do sexo masculino.

O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Quais os sintomas da Mpox?

Erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, ínguas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza são alguns sintomas da doença. O número de lesões de pele pode ser variável e a área acometida pode ficar restrita àquelas do contato com as lesões fontes da transmissão. Elas podem ser levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, algumas vezes formando crostas, que secam e caem. As erupções podem ocorrer na face, boca, tronco, mãos, pés ou qualquer outra parte do corpo, incluindo as regiões genital e anal.

Os sinais e sintomas podem ser percebidos no período de 3 a 21 dias após o contato com o vírus. A transmissão da Mpox ocorre desde o surgimento dos primeiros sinais e sintomas até que todas as lesões na pele tenham cicatrizado completamente.

Como se prevenir?

A prevenção é a melhor forma de se proteger da doença. Por isso, evite contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Se o contato é realmente necessário, como é o caso de cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos, utilize luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Lave regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos).

Outro cuidado necessário é lavar roupas pessoais e de cama, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descarte os resíduos contaminados, como curativos, de forma adequada.