Venda dos carros elétricos cresce rapidamente; países europeus já têm data para proibir venda de veículos a combustão
Os carros elétricos já são uma realidade. Países europeus já têm data para proibir a venda de veículos a combustão e, assim, os carros elétricos crescem rapidamente. Algumas das maiores montadoras do mundo já anunciaram que deixarão de investir nos propulsores a combustão. A Jaguar afirma que passa a oferecer uma linha de produtos 100% elétricos nos próximos anos. Hoje, ela oferece apenas o I-Pace, SUV movido a baterias que também é vendido no Brasil. A divisão europeia da Ford também já anunciou seus planos. Na Europa a empresa passa a oferecer um catálogo de veículos elétricos ou híbridos também em 2026.
Após o escândalo do Dieselgate, no qual a Volkswagen foi severamente punida por mascarar as emissões de propulsores a diesel, a empresa deu uma verdadeira guinada. A marca já anunciou a nova família de veículos elétricos, chamada de ID, e confirmou que os atuais propulsores a combustão serão seus últimos. De 2030 em diante, somente veículos a bateria.
LEIA TAMBÉM:
Carros são uma paixão da minha vida
Peugeot 208 – Confira o test-drive
Mercedes-Benz também tem uma data para ser 100% elétrica: 2039. Hoje, a marca possui a linha de elétricos EQ, formada pelos SUVs EQC (vendido no Brasil) e EQA. O sedã EQS tem autonomia de 770km e capacidade para condução autônoma, e suas vendas devem começar no início de 2022.
A Audi é outra marca que deve aderir aos veículos 100% elétricos. Apesar de ainda não existir uma data oficial, os atuais motores a combustão da empresa também devem ser seus últimos. Até 2025, a empresa pretende lançar 30 novos modelos eletrificados (híbridos ou elétricos), sendo que 20 deles serão totalmente movidos por baterias. E a Stellantis, dona de diversas marcas em todo o mundo, e que no Brasil é responsável por Fiat, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën, ainda não tem uma data definida para oferecer apenas veículos elétricos ou eletrificados globalmente. No entanto, na Europa, isso deve ocorrer já em 2025.
…
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.
