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Pagamento eletrônico cresce enquanto cai uso de cheque

19/07/2016Da Redação
Pagamento eletrônico cresce enquanto cai uso de cheque | Jornal da Orla
O uso de meios de pagamento eletrônicos tem crescido expressivamente no Brasil. Segundo pesquisa do Banco Central (BC), em 2015 foram gastos R$ 678 bilhões em transações com cartão de crédito e R$ 390 bilhões com cartão de débito, o que representou um aumento de 9% e de 12%, respectivamente.
 
A pesquisa mostra ainda que foram realizadas 5,7 bilhões de transações com cartões de crédito no ano passado, o que representa um aumento de 3% frente a 2014. As operações com cartão de débito somaram 6,5 bilhões (incremento de 15%).
 
Enquanto os meios eletrônicos avançam, o uso de cheque entrou em queda. No ano passado, essa forma de pagamento caiu 12% e o valor transacionado em cheques teve redução de 9%.
 
Segundo o Banco Central, na opção débito a pessoa que recebe o pagamento tem certeza de que receberá o valor pago. Com o cheque ela não tem essa certeza.
 
Uso de cheque
“O cheque, principalmente em pequenos valores, tem sido substituído pelo pagamento eletrônico. O pagamento com cartão de débito é o que está substituindo o cheque”, explicou Flávio Túlio Vilela, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos do BC.
 
“É o que explica a tendência de crescimento do uso do cartão de débito e da redução do uso da moeda física. É um sinal de que estamos caminhando para a utilização de mais meios eletrônicos de pagamento”, avaliou o técnico do BC.
 
Dispositivos móveis
Entre os meios eletrônicos, os dispositivos móveis têm ganhado destaque. Dados do BC mostram que 60% das transações foram realizadas nos canais não presenciais, como internet, telefones móveis e centrais de atendimento.
 
A quantidade de transações com esses aparelhos mais do que dobrou frente a 2014 e alcançou 20% da quantidade total de transações de clientes.
 
O atendimento tradicional em agências, postos de atendimento e correspondentes, em contraponto, registrou queda e hoje responde por 22% das transações realizadas.