Enigmas e Mistérios

Túnel do tempo ufológico: OVNI pousou em São Vicente

20/06/2022
Túnel do tempo ufológico: OVNI pousou em São Vicente | Jornal da Orla

Hoje, vamos relembrar um fato ufológico extraordinário ocorrido no Litoral Paulista e escrevemos com exclusividade e muita alegria para os leitores do Jornal da Orla. Vamos conhecer os detalhes deste impressionante caso clássico!

No dia 1 de outubro de 1995, na cidade de São Vicente, no litoral paulista, ocorreu um pouso de OVNI que foi testemunhado por dois pescadores e, que foi amplamente veiculado pela Imprensa escrita e televisiva. Em 2013, mereceu destaque em uma reportagem no History Channel, da série Contato Extraterrestre.

Este caso de 2º grau foi pesquisado, inicialmente, pelo GUG – Grupo Ufológico de Guarujá em parceria com o extinto INFA – Instituto Nacional de Fenômenos Aeroespaciais.

Os pescadores Fernando Bezerra e Wilson da Silva Oliveira, recolhiam suas redes de pesca, por volta das 23:00 horas, quando a bordo da sua embarcação observaram assustados a aterrissagem, a poucos metros, de um OVNI fortemente iluminado, na Ilha do Major.

Eles pensaram que era um balão, porém quando o objeto se aproximou velozmente, perceberam que estavam diante de uma nave em forma de disco voador.

“Quando a luz estava em cima de nossas cabeças, mudou de direção e foi a uma ilhota, onde pousou. Na parte debaixo do aparelho tinha luzes que giravam”, relatou Fernando Bezerra.

Aterrorizado Wilson Oliveira disse: ”Quase morri de medo. Me escondi no porão do barco”.

No momento que o OVNI estava próximo ao barco, houve a parada do funcionamento do motor da embarcação.

“Fizemos umas dez tentativas até o motor pegar, depois saímos rapidamente dali. Pudemos ver, na fuga, que o objeto aterrissou em uma pequena ilha situada entre os meandros dos mangues do rio Piaçabuçu”, complementou Fernando.

Marcas no solo

O OVNI foi descrito como tendo uma luminosidade amarelada muito intensa e era totalmente silencioso.

Após os momentos de terror, os pescadores foram para suas casas e contaram o fato aos familiares. Não conseguiram dormir e ao amanhecer, voltaram ao local.

Ao chegarem ao local e descer do barco, percorreram uns dez metros da margem e se depararam com uma marca, uma espécie de círculo de 5,5 metros de diâmetro, onde a vegetação estava seca, amassada e nivelada, em sentido horário.

Dentro da marca estavam dispostas 4 marcas de sapatas de apoio retangulares, cada uma com 10 x 15 centímetros. Estas marcas dos trens de aterrissagem do objeto voador estavam proporcionalmente distribuídas e com afundamento no terreno de 1,5 centímetros.

Os pescadores retornaram a cidade e comunicaram o fato aos repórteres do Jornal “A Tribuna” de Santos, que veiculou uma matéria sobre o estranho episódio em 08 de outubro de 1995.

Pesquisas relevam mais dados
O pesquisador Edison Boaventura Júnior tomou conhecimento da ocorrência por meio dos jornalistas e reuniu uma equipe interna e chamou também alguns integrantes do INFA. Durante a investigação IN LOCO foram realizadas filmagens, fotografias, medições, moldes em gesso das sapatas, coleta do solo e vegetação, além da reconstituição do ocorrido por meio de entrevista com as testemunhas. Um desenho colorido do OVNI também foi realizado por uma das testemunhas.

Durante a pesquisa de campo, o caso foi classificado com sendo de 2º Grau, pelas seguintes características apresentadas:
a) Efeito mecânico, caracterizado pela marca impressa no solo e pela vegetação amassada e quebrada no local. A vegetação sofreu uma queima de luz excessiva;
b) Efeito EM (eletromagnético) que causou a parada de funcionamento do motor da embarcação. Em seguida, os componentes elétricos do barco, como o alternador, sofreram danos chegando a queimar. Posteriormente as ferramentas e as partes metálicas do barco apresentaram uma corrosão que não existia antes;
c) Efeito fisiológico nas testemunhas. As testemunhas queixaram-se de irritação nos olhos e de diarréias.

O solo coletado na ocasião passou por análise para verificação de possíveis alterações no PH. Todavia, não revelou nada de anormal no PH. Mas em alguns testes envolvendo o plantio de sementes, constatou-se, curiosamente, que nas amostras de solo obtidas dentro da marca as sementes germinaram facilmente, sendo que as plantadas nas amostras colhidas fora do círculo não germinaram e foram atacadas por fungos.

Na maioria dos casos de pouso investigados mundialmente, ocorre a esterilidade do solo. Porém, numa pequena parcela de casos deste tipo, ocorre o contrário, ou seja, uma superadubação no terreno.

“Uma tampinha de garrafa encontrada no local apresentou um campo eletromagnético/magnético dobrado”, disse o investigador do GUG, Mário dos Santos Filho, após efetuar as medições no local.

Não eram marcas convencionais

O presidente do GUG verificou que as marcas do trem de aterrissagem do OVNI não eram idênticas, porém, possuíam algumas semelhanças na sua geometria, porém o desenho interno era diferente. Este detalhe de não serem totalmente iguais, foi determinante para que fosse descartada, na ocasião, a hipótese de fraude com utilização de um molde, por exemplo.

Também, pelo tipo de pressão no solo e levando em conta o terreno de mangue, determinou-se que cada sapata teria o peso de 25 quilos aproximadamente. Portanto, a nave teria apenas 100 quilos de peso total. Entretanto, os pesquisadores formularam uma hipótese de que o OVNI seria mais pesado do que esta aferição e, que o mesmo deve ter percebido que o terreno era mole e apenas se apoiou, não colocando todo o seu peso no chão.

Ficou evidente para os pesquisadores que as marcas não eram de helicópteros ou de aeronaves convencionais. Também, se verificou na época que não houve acampamento no local durante o final de semana e o 2º Batalhão de Caçadores que costuma promover treinamentos na mata, informou posteriormente que não esteve naquele local e muito menos ao longo do Rio Piaçabuçu. A Base Aérea de Santos foi consultada e também informou que não esteve no local na data do pouso.

Antecedentes do caso

Durante o mês de outubro de 1995, muitos casos de avistamentos foram registrados! Houve até um caso de avistamento na Praia do Indaiá que ocorreu no dia seguinte ao pouso, e ao longo do mês de outubro daquele ano houve várias ocorrências de luzes não identificadas na região. Mas, um caso que pode ter alguma correlação com o pouso, ocorreu às 22:10 horas do mesmo dia, no bairro Japuí, em São Vicente – SP.

Márcio dos Santos contou que estava passando em frente à Escola Estadual Antônio Luiz Barreiros e viu sobre a escola um OVNI que flutuava e não produzia som algum.

“Eram dois pratos invertidos e cúpula amarela. Embaixo, uma luz amarelada projetada para baixo. Possuía mais ou menos 5 metros de diâmetro. Vi dentro do muro da escola, uma criatura luminosa com macacão e botas. Brilhava muito e tinha cerca de 1 metro de altura. Parecia uma criança luminosa. Sumiu e a nave foi em direção à ponte do mar pequeno”, afirmou Márcio.

20 anos depois nasceu mais mato

Em 2015, passados 20 anos da ocorrência, Edison Boaventura Júnior foi convidado para voltar ao local e entrevistar os pescadores novamente. Juntamente com uma equipe de “A Tribuna”, chefiada pelo José Cláudio Pimentel, foram reconstituídos os fatos no local.

Apesar de ter passado duas décadas o local da marca de pouso ainda estava lá, sem muita vegetação no local da marca. Os pescadores confirmaram os detalhes daquele fatídico dia e, disseram que a saúde deles foi afetada desde o encontro com o estranho aparelho voador. Talvez, por terem ficado expostos ao cone de luz projetado pelo OVNI. Perguntamos se eles tiveram alguma outra experiência semelhante e eles responderam que nunca mais viram algo parecido com aquele objeto voador não identificado.

Se você já presenciou algum fato ufológico, escreva para nós contando sua experiência, por meio do e-mail: [email protected]
Em breve voltaremos com novos fatos envolvendo o incrível Fenômeno dos OVNIs! Até lá!

Fotos: Jornal A Tribuna e Arquivo Pessoal

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