Aconteceu quinta-feira (19), em São Paulo, e cinco bancos, duas lojas de carros de luxo e um veículo de imprensa foram danificados por baderneiros que se consideram acima da lei.

Infelizmente o Estado tem sido incapaz de dar respostas a esse tipo de situação, inaceitável em um regime democrático. O que se instalou no país, pura e simplesmente, é a baderna e isso os cidadãos de bem não podem tolerar.

As manifestações promovidas em junho do ano passado foram um bálsamo para o país. Elas retratavam o sentimento de indignação, presente nos corações e mentes dos brasileiros, diante da bandalheira promovida por políticos corruptos e por uma elite interessada somente em se locupletar.

Lamentavelmente, no entanto, baderneiros, desocupados e a esquerda infantil que ainda tem como modelo de democracia a Albânia, se aproveitam da insatisfação de boa parte da sociedade para fazer sua festinha particular, causando enormes prejuízos para quem efetivamente trabalha.

O mais incrível é que o Estado, ainda atordoado pelas legítimas manifestações populares, não tem sido capaz de cumprir minimamente o seu papel, ou seja de agir conforme a lei e as diretrizes básicas do Estado de Direito Democrático: quem promove a baderna e a depredação do patrimônio, seja público ou privado, deve ser responsabilizado criminalmente e arcar com os prejuízos. Não é o que está acontecendo: os baderneiros, quando detidos pela polícia, são quase que imediatamente liberados, o que vem a ser um estímulo para novos atos de baderna e depredação.

Além de não responder criminalmente por seus atos insanos, nenhum deles paga pelos prejuízos provocados – ficando a conta para os cidadãos de bem. Enfim, é uma situação grave que não pode continuar, sob pena de colocar a própria democracia em xeque. Com as eleições em outubro, os brasileiros terão nova oportunidade de escolher candidatos que tenham efetivamente compromisso com a Nação. Do jeito que está, não é possível continuar.