
Tomates, abóboras, morangos, kiwis e outras hortaliças se transformaram em belas esculturas nas mãos de 23 integrantes das Forças Armadas na tarde desta terça-feira (8/11). Os alunos, na faixa etária de 20 a 24 anos, se formaram no curso ‘Esculpindo e modelando legumes e frutas’, do Fundo Social de Solidariedade de Santos (FSS), e aplicarão as técnicas nas cozinhas dos quartéis onde prestam serviço, também conhecidas por eles como “ranchos”.
“É um aprendizado que eles podem desenvolver não só dentro do quartel, nas suas atividades diárias, mas em sua vida, trabalhando em buffets, restaurantes ou até nas próprias residências, em eventos sociais com a família. O efetivo permanece no exército por 8 anos, e através desses cursos eles têm a oportunidade de seguir a profissão quando saírem”, afirmou o segundo sargento Cavalheiro, um dos responsáveis pelos alunos.
Foram quatro horas de curso ministrado pelas professoras Maria Conceição Santos Pinto e Maria Dina Ojea, que ensinaram a produzir esculturas em formatos de animais como pinguins e golfinhos, plantas como coqueiros e flores, e até um presépio. “Também demos dicas como sempre comprar a fruta já num modelo parecido com o que você quer fazer, e sempre escolher as mais frescas, que são firmes, então facilitam o corte”, explicou Maria Conceição.
A presidente do FSS, Maria Ignez Barbosa, parabenizou os meninos pela dedicação e organização na cozinha. “As professoras foram só elogios sobre eles. É muito bom tê-los aqui e poder oferecer essa aula maravilhosa, sobre um assunto do qual talvez eles não tivessem tanto conhecimento e que será de muita valia para quando eles quiserem enfeitar uma mesa no exército ou num futuro emprego” finalizou.
Conhecimento
O cabo Fernando Henrique Ferreira Vitorino, de 21 anos, já havia trabalhado na recepção de um restaurante antes de ingressar no exército, mas a afinidade com a cozinha surgiu somente depois de atuar no rancho. “Já aprendi bastante coisa nova lá. Acredito que tudo que for de conhecimento é válido. Hoje, por exemplo, nós aprendemos que na hora de montar uma mesa num evento dá para surpreender os convidados com essas esculturas”, disse Vitorino.
O cabo Paulo Henrique Rodrigues Munhoz, de 20, também aprovou os aprendizados, que considera valiosos principalmente para os soldados recém-chegados às Forças Armadas. “Algumas coisas a gente já tinha conhecimento, mas pegamos um detalhe ou outro que nos permite aperfeiçoar o nosso trabalho. É um curso bem interessante, principalmente para os soldados que estão no primeiro ano, porque para eles é algo totalmente novo, que poderão levar para casa e fazer num almoço de domingo, no Natal, Ano Novo”, afirmou Munhoz.
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