
Quando criamos a ELABORE ONLINE, eu tinha 33 anos de carreira, 12 em Engenharia, 21 em Recursos Humanos. Banco, Automobilística, Serviço Público, Inspeções, Testes & Certificações, Terminal Portuário e Mobilidade Urbana. Em paralelo, 23 anos no Ensino Superior. Isso é um currículo?! Não. Você vai entender onde quero chegar. Nossa primeira preocupação era criar o LEMA. Uma frase simples, que mostrasse o que queríamos oferecer ao mercado e quanto éramos diferentes e melhores do que nossos concorrentes. Daí surgiu: RESULTADOS ATRAVÉS DAS PESSOAS.
A ideia, oferecer mais a nossos clientes: criar soluções em RH e, durante as implantações, transformar seus times em produtores de resultados, motivados, protagonistas das soluções, ao invés das teorias e técnicas. Como? Mostrando, que as pessoas fazem diferença ainda maior em suas organizações se equilibrarem o tempo que gastam em suas carreiras com o investido em si mesmas, estudando, cuidando do corpo e da mente e, não menos importante, com o tempo que utilizam para ter uma vida socialmente saudável, com suas famílias e amigos. Simples e brilhante.
Nunca, em nossas vidas profissionais, fomos tão felizes e completos fazendo um trabalho. A “Síndrome do fantástico”, que anuncia o “fim do final” de semana, não nos assustava. A temida segunda-feira não era mais um desafio. Ao contrário, era esperada ansiosamente. ‘SEGUNDOU” passou a ser uma boa ideia. E um ótimo dia.
Esse é o meu ponto. É preciso ter prazer em trabalhar, tanto quanto nas demais coisas da vida. Abomino o “SEXTOU”. Tenho dificuldade em acreditar que seja necessário chegar um dia da semana, que precede outros dois de descanso para comemorar e ser feliz. Se você se sente assim, algo está errado em sua carreira. Como responsáveis por nossas vidas profissionais, não podemos nos acomodar na zona de conforto de frases como “Isso sempre foi assim”.
Deve ser também uma preocupação das empresas, pois é esse ciclo de frustração, várias vezes repetido, que leva ao burnout, tão comum e preocupante hoje em dia. Se atingidos por esse esgotamento, nossa produtividade não cairá gradativamente, devagarinho. Será do dia para a noite e todos teremos perdido. Nós, as pessoas que nos cercam, as empresas para as quais trabalhamos. Saúde, investimento em contratação e qualificação do pessoal, relações sociais, todas atiradas fora. É o perde-perde.
Reaja! Primeiro: autoconhecimento, capacidade de identificar e analisar nossos sentimentos e comportamentos. É perguntar-se, quem sou eu, afinal? “As pessoas mudam”. Sim, por isso o autoconhecimento é uma atitude de permanente reavaliação. Em seguida, reconhecer nossos limites. “Sendo quem sou, até onde posso chegar?”. Atenção: limites expandem-se, quando trabalhamos para que isso aconteça. A definição deles tem ligação com a fase da vida em que nos encontramos.
Sempre é possível mudar, mas, cuidado. Estamos falando de evolução, não de revolução. Vencidas essas etapas, chega a hora de um bom plano de vôo e coragem para segui-lo. Ninguém poderá ajudar-nos a montar esse plano tão bem quanto as pessoas que verdadeiramente se importam conosco. Aquelas que não ganham nada com nossa mudança. talvez percam.
Por fim: “Dinheiro não é tudo”. Eu sei, os boletos chegam e devem ser honrados, mas acumular patrimônio não pode ser a única fonte de satisfação pessoal. Vamos encontrar poucos pacientes terminais tristes por não terem mais um dia para ganhar dinheiro e muitos lamentando não passar esse dia com um ente querido. Boa reflexão, afinal, hoje …é segunda.
Deixe um comentário