O 5º Encontro de Contadores de Histórias do Projeto Pólen será realizado de 18 a 22 de novembro, em Santos, pelo Instituto Cultural Vasco Carmano Gonçalves (ICVC), com atividades gratuitas em quatro espaços da cidade – Pinacoteca Benedicto Calixto, Museu do Café e a Concha Acústica-, além de ações para alunos atendidos na Jornada Ampliada Núcleo Pequeno Príncipe e na Creche Eduardo Furkini.
Criado em 2008, o Projeto Pólen tem como premissa o incentivo à leitura. Seu principal objetivo é oferecer ao público situações que possam inspirar ações educativas, culturais e que evidenciem, a partir da narração de histórias, a importância da palavra e do convívio.
Por meio do Encontro, são fomentadas a troca de experiências, a reflexão e a discussão de questões fundamentais a respeito do papel do contador de histórias. As discussões e trocas enriquecem as apresentações culturais gratuitas que paralelamente são oferecidas ao público, mostrando as diferentes facetas da narração de histórias.
Nesta 5ª edição, o tema “As Múltiplas Formas de Contar Histórias” sugere ao público que se atente às conexões que refinam a percepção, os sentidos e os sentimentos de empatia, reflexão, acolhimento e análise. Assim, o encontro – com curadoria do ator, contador de histórias, arte-educador e palestrante Alexandre Camilo –, reunirá histórias contadas por convidados de relevante trajetória em suas respectivas áreas de atuação.
Entre eles estão a especialista em literatura infantojuvenil Marúcia Coelho, de Recife (PE); o escritor, cordelista e folclorista Marco Haurélio e a xilogravadora Lucélia Borges, ambos baianos radicados em São Paulo; a atriz e educadora carioca Silvia Castro; o escritor mineiro Júlio Emílio Braz; o compositor, construtor de instrumentos e performer santista Márcio Barreto e o fotógrafo argentino radicado em Santos, J. A. Sarquis.
O Encontro marca também a 2ª edição da Semana dos Contadores de História de Santos. Às 19h30, no mesmo local, acontece a estreia do espetáculo “Contos das ilhas”, uma criação assinada por Alexandre Camilo e Márcio Barreto. A montagem combina a música e a palavra para uma viagem pelas ilhas da memória, provocando a interação entre artistas e plateia com delicadeza e em celebração à vida.
