Iniciativa, que no ano passado completou 20 anos de funcionamento, já habilitou mais de cinco mil pessoas

A nova turma do programa de inclusão digital Vovonauta, desenvolvido pela Prefeitura para maiores de 60 anos, participou da aula inaugural do curso nesta quarta-feira (26). Eles conheceram o espaço das atividades, que funciona no Centro de Capacitação Professor Darcy Ribeiro (Vila Mathias), e tiveram acesso à programação que será desenvolvida ao longo do ano.

A iniciativa, que no ano passado completou 20 anos de funcionamento, já habilitou mais de cinco mil pessoas, incentivando o uso social de dispositivos móveis (smartphones e tablets) e computadores e proporcionando o aprendizado para a utilização de aplicativos e outros recursos digitais.

“Até o final de novembro, os alunos terão a oportunidade de aprender sobre Word, Excel, mas, principalmente, o dia a dia, como chamadas de vídeo, envio de mensagens e e-mails, abrir aplicativos de banco e sobre QR Code. Além disso, a nossa preocupação é de que eles saibam utilizar com segurança, evitando cair em golpes tão comuns atualmente”, disse o professor do programa, Waldemir Machado Rocha. Serão cinco turmas, duas com aulas às segundas e quartas-feiras, outras duas, às terças e quintas-feiras, e mais uma às sextas-feiras. No total, serão atendidas 60 pessoas.

Para a chefe da seção Núcleo Tecnológico (Senutec) e responsável pelo programa na Secretaria de Educação (Seduc), Cristiane Domingues, a expectativa para mais um ano da ação é enorme. “Iniciamos mais um ciclo com todos muito animados, alunos e a nossa equipe. O programa tem uma grande importância, porque a inclusão digital é essencial para que os idosos se sintam parte da sociedade, para que possam ter autonomia, para que utilizem as redes sociais de forma crítica, entre tantos outros objetivos. E mais: o Vovonauta atende além da questão dos saberes do uso digital, pois se preocupa também com a socialização”.

A aposentada dos Correios, Adélia de Freitas, 65 anos, estava empolgada com o início do curso. “Resolvi entrar porque quero me reciclar; muitas coisas eu esqueci. Meu objetivo também é voltar para o mercado de trabalho”. Pelo segundo ano no programa, o aposentado da área portuária, Alberto Lopes, 73, quer se aprimorar ainda mais. “É sempre bom aprender um pouco mais da informática”.