O preconceito continua sendo o principal obstáculo para as pessoas com vitiligo, doença de pele que se caracteriza pela perda ou diminuição das células que são responsáveis pela formação da melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. Como resultado, a pele fica extremamente branca.
Em casos extremos, o vitiligo pode evoluir para um câncer de pele, mas os prejuízos imediatos são na autoestima, saúde mental e na convivência com outras pessoas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença acomete mais de um milhão de brasileiros.
A dermatologista Gislaine Sales alerta que é preciso ficar atento com haja algum caso na família e ao à perda de coloração da pele. A doença pode atingir também pelos, couro cabelo, sobrancelhas e cílios.
Embora não exista cura, existem vários tipos de tratamento, para impedir o aumento do tamanho ou quantidade de lesões.
“O tratamento do vitiligo é individualizado, dependendo das características de cada paciente, com resultados variáveis. Mas o uso de filtro solar nos locais das lesões é fundamental para todos os casos, uma vez que no local não há o pigmento que ajuda na prevenção do aparecimento de lesões cancerígenas.
