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Morre Rudney Gomes, ex-segurança de Robinho

20/03/2025 Joana Gianfaldoni
Reprodução

Rudney Gomes da Silva, citado pela polícia de Milão (Itália) no processo que culminou com a prisão do ex-jogador Robinho por estupro, morreu aos 46 anos na última terça-feira (18).

Segundo a 7° Delegacia da Polícia Civil de Santos, Rudney teria se jogado do 11° andar de um prédio na Avenida Ana Costa, no Gonzaga, em Santos, litoral de São Paulo.

O caso

Robinho foi preso em 21 de março de 2024, depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que o ex-atleta poderia cumprir no Brasil a sentença recebida na Itália. Desde então, o ex-jogador cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé (SP). Em junho, Ricardo Falco foi preso pelas mesmas circunstâncias.

De acordo com as investigações da polícia da cidade italiana, Robinho, Rudney, Ricardo Falco, Fábio Galan, Clayton Santos e Alexsandro Silva cometeram estupro coletivo contra uma mulher de origem albanesa no interior do Sio Café, uma boate de Milão, em janeiro de 2013. Um ano após o crime, a vítima denunciou o grupo. A polícia, então, grampeou o telefone do ex-atacante do Santos e colocou escuta no carro do então atleta.

Rudney, Fábio, Clayton e Alexsandro não foram citados no processo, pois já estavam no Brasil na época da denúncia. Robinho e Ricardo Falco acabaram sendo julgados e condenados a nove anos de prisão em 2017.

Em 2020 a Corte de Apelação de Milão manteve a sentença e, em 2022, a Corte de Cassação da Itália, a instância máxima do país, confirmou a pena. A justiça italiana pediu a extradição de Robinho, porém, por lei, o Brasil não extradita seus cidadãos e o ex-jogador já estava no país.

O segundo pedido foi pelo cumprimento da pena no Brasil e, em 20 de março, o STJ aceitou. Robinho foi preso no dia seguinte.