Fronteiras da Ciência

Modificando o dia

22/11/2024
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Nem sempre teremos as manhãs coroadas de sucessos contínuos ou inundadas de sol intenso.

Para muitos de nós, o dia poderá surgir cinzento, prenunciando aflições e dissabores que estejam por vir.

Costumamos, então, fazermo-nos amargos, carrancudos, melancólicos.

Adotamos postura mental reativa.

Em tudo passamos a enxergar derrota e pessimismo.

Cada ângulo da caminhada parece indicar a estrada do fracasso e da lamentação.

Tornamo-nos, sem perceber, agressivos ou nos apresentamos temerosos, de tudo e de todos fugindo, buscando a solidão deprimente.

Esses são sinais de alarme em incontáveis vidas. Momento de reagir positivamente, revertendo o estado emocional em desequilíbrio.

Buscar o afastamento do burburinho, desligar as mídias perturbadoras e nos aconselharmos com o silêncio.

Consultar uma página edificante, enriquecedora, renovando as paisagens emocionais.

Escutar uma boa música, atentando para as notas suaves, reorganizando nosso mundo íntimo.

Fechar os olhos e viajar no tapete da imaginação.

Deixarmo-nos conduzir para o país da ventura interior, onde se encontram nossos sonhos mais coloridos.

Resgatar nossa alegria ferida e consolidar nossos propósitos de triunfo sobre nossas paixões.

Raciocinar que viemos ao mundo em tarefa de nosso próprio aperfeiçoamento. Dificuldades e lutas estão no currículo da nossa grade de aprendizado.

No lugar do descanso indevido, exagerado, trabalhemos para concluir projetos abandonados.

No lugar de intermináveis horas de ócio, busquemos fazer uma caminhada na praia, levando um livro nunca lido para um momento de descanso, sob a copa de uma árvore.

Cuidar do jardim ou fertilizar uma plantinha em desfalecimento no vaso esquecido.

Contatar alguém que saiu do nosso radar de amizades, resgatando o afeto não nutrido.

[com base em psicografia de Marcel Mariano e na Red. do Momento Espírita]

Quantas atitudes ou providências estão ao nosso alcance, tão somente esperando nossa iniciativa para se fazerem amparos ao nosso momento infeliz.

Lembremos: para cada situação que nos incomoda, há uma alternativa melhor.

Nossos maiores adversários não estão fora de nós. Estão enraizados em nosso solo interior.

Extirpar essa erva inútil ou continuar ofertando adubo para seu crescimento é escolha individual, cujos resultados se fazem palpáveis no tempo.

 

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