
O presidente Lula decidiu designar a primeira-dama, Janja da Silva, para representar o Brasil na cúpula de nutrição para o crescimento que acontece em Paris entre os próximos dias 26 e 30. Segundo o decreto assinado pelo petista e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 19, a participação de Janja contará com ônus para o Estado, ou seja, as despesas relacionadas à viagem serão pagas com recursos públicos.
No programa Debate na Redação, o advogado e jornalista, Marcelo Pavão, é totalmente contra essa nomeação. “Eu desconheço a qualificação da primeira-dama, mas de qualquer maneira eu imagino que no Ministério da Agricultura existam técnicos para isso. Devem existir técnicos formais que podem colaborar para politicas públicas”.
Marcelo não vê Janja qualificada para participar. “Se fosse como ouvinte para acompanhar a delegação ok, mas ser a representante é a mesma coisa que mandar para a ONU uma pessoa que não tem a menor noção de diplomacia. Você precisa ter qualificação, seja a Janja, ou qualquer outra pessoa, para participar e opinar”.
O advogado questiona o que iremos ouvir dela, já que a mesma não possui nenhum cargo no governo. “Vamos ouvir o que? O relatório de uma pessoa que foi lá e pronto? Se estamos falando em politica pública e de curto, médio e longo prazo, precisariam ser técnicos a comparecer nesse tipo de evento”.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla
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