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Levantamento da Visa do Brasil mostra que, em média, as fraudes foram 5% maiores do que o número de vendas em dispositivos móveis
Comprar on-line é um hábito que se intensificou durante a pandemia de Covid-19 e já faz parte da rotina de todo cidadão com acesso a um dispositivo eletrônico, seja celular ou computador. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) demonstram que, no ano passado, o e-commerce cresceu 10,5%, comparado ao ano anterior. Estima-se que setor deva alcançar R$ 234,9 bilhões até o final 2025, com volume de 435,6 milhões de pedidos. Se por um lado adquirir bens e serviços sem precisar sair de casa é uma comodidade, segundo um levantamento da Visa do Brasil, o valor médio perdido pelos compradores com as fraudes foi 60% superior ao das vendas legítimas e 55% das fraudes observadas partiram de dispositivos móveis.
Segundo levantamento, apenas na última Black Friday, a administradora de cartões de crédito informa que houve aumento de 270% no número de transações suspeitas de fraude bloqueadas no Brasil em relação a 2023. O valor médio dessas fraudes não foi divulgado pela Visa.
Outra apuração, realizada pela plataforma de comércio eletrônio OLX, revelou que os brasileiros sofreram um prejuízo estimado de R$ 3,5 bilhões em fraudes no comércio digital durante o ano passado. O estudo, divulgado na última terça-feira (11), Dia Mundial da Internet Segura (há 21 anos, a data é celebrada por organizações públicas e privadas dos 180 países que aderiram a práticas de segurança na internet), destacou que os principais golpes foram: falso pagamento (46%), invasão de conta (28%), anúncio falso (15%) e roubo de dados (10%).
David Bernardo, da Primo Agente Digital, empresa especializada em investigar fraudes eletrônicas, diz que sites falsos de plataformas de e-commerce ou bancos são usados para capturar informações financeiras. “A exploração de vazamentos de dados também é uma prática recorrente, possibilitando o uso indevido de informações, como CPF e número do cartão”, atesta
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