Ao mesmo tempo que sofrem com enchentes, muitos municípios não realizam obras de drenagem por falta de recursos próprios ou, pior, por não terem projetos para pleitear verbas junto aos governos federal e estadual.
Uma pequena luz no fim do túnel para estas prefeituras parece ser o anúncio feito pelo governador Tarcísio de Freitas na segunda-feira (3), quando revelou que as cidades poderão acessar R$ 64 milhões do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) para aplicação em projetos básicos, executivos e em obras de drenagem.
Em reunião com 53 prefeitos de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio anunciou também a criação de uma linha de crédito da Desenvolve SP específica para projetos de drenagem, além da liberação de verba para serviços emergenciais, por meio da Defesa Civil, a partir dos pedidos feitos pelos municípios.
Dados do Plano Estadual de Saneamento Básico mostram que, dos 645 municípios do Estado, apenas 130 possuem planos municipais específicos de drenagem.
“Precisamos pensar as cidades para o futuro. Queremos que todo município tenha um plano de drenagem. Para isso, vamos incentivar os prefeitos a criar ou atualizar seus planos de drenagem levando-se em conta as características da cidade, mas também das bacias hidrográficas das regiões onde estão inseridas”, disse o governador.
Também presente na reunião, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, destacou que, nos últimos anos, já foram investidos quase R$ 80 milhões em projetos de drenagem na Região Metropolitana da capital e na Baixada Santista, via Fehidro.
Cidades sustentáveis
A Desenvolve SP possui uma linha de crédito para investir na chamada “infraestrutura resiliente”: ações para reduzir os impactos de desastres naturais, fortalecer a resposta em momentos de crises e acelerar a recuperação das áreas afetadas.
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