“Eu sei o que posso comer”

Vocês já repararam que geralmente só “saber o que você pode comer” não funciona para os seus objetivos?

Isso porque só saber o que comer é apenas uma pequena parcela das decisões que tomamos em relação ao que vamos, de fato, comer. Entre os fatores que estão envolvidos nas escolhas alimentares estão: nossa cultura, ou seja, tudo que estamos habituados a fazer, os lugares que estamos inseridos, as pessoas que estão envolvidas na nossa vida, os costumes alimentares que carregamos; aspectos psicológicos e emocionais, já que o nosso corpo “físico” é totalmente relacionado com as nossas emoções; nosso paladar, como isso foi desenvolvido, preferências alimentares e aversões; nossa organização, rotina de vida, horários, entre tantos outros.. e para muitas pessoas (mesmo para nós nutricionistas), o conhecimentos pode ficar atrás de todos os outros fatores.

Além disso, vocês já acompanharam como, erroneamente, diversos alimentos vão transitando entre as categorias de “vilões” e “mocinhos”?! O ovo, o leite, o glúten, até as próprias frutas (!!!) já foram discutidas de acordo com suas características nutricionais pelas mídias e por diversos canais de informações, ou até em uma roda familiar. Com tanta (de)sinformação presente, como termos certeza de que aquilo é o melhor para consumirmos, ou se é a melhor estratégia para nós?

O acompanhamento nutricional é muito maior que um simples plano alimentar para ser seguido.. ter alguém cuidando das suas metas, planejamento com você, dando dicas de organização e comportamentos e simplesmente se preocupando com sua alimentação é importante para qualquer um e promove um auxilio muito mais amplo do que somente o que comer, mas em como fazer isso e promover mudanças para a vida.

Barbara Romano – CRN 3: 4548-4. Nutricionista pós-graduada em Nutrição, Metabolismo e Fisiologia do Exercício pela USP

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