Durante três décadas, pianista e cantor encantou e emocionou com a sua música
No último dia 14 de novembro, comemoramos o centenário de nascimento de um dos meus pianistas e cantores preferidos: Dick Farney (1921-2021), que durante mais de 3 décadas encantou e emocionou com a sua música.
Dick marcou sua carreira como um excepcional pianista de Jazz, principalmente influenciado por Dave Brubeck. Desde pequeno ouvia os pianistas Fats Waller, Art Tatum, Teddy Wilson, Nat King Cole, Bill Evans e George Shearing e a música clássica de Bach, Chopin e Rachmaninoff, todos apresentados pelo seu Pai, que também era pianista.
Outra referência muito importante para ele é o cantor e ator Bing Crosby, considerado um dos cantores mais populares do Século XX.
Também marcou sua carreira cantando maravilhosamente, sendo comparado por muitos a Frank Sinatra.
E por esta comparação foi fundado aqui no Brasil o Sinatra – Farney Fan Club na década de 60, que reuniu muitos jovens e músicos talentosos, principalmente o pessoal da turma da Bossa Nova.
Considero ele, ao lado do também genial Johnny Alf, dois dos precursores da Bossa Nova.
Esteve nos Estados Unidos, no final da década de 40, passeou pela MPB e pela música americana, de uma forma muito harmônica e inspirada.
“Copacabana”, “Este Seu Olhar”, “Teresa da Praia”, “Alguém Como Tu”, “Teresa Da Praia”, “Marina”, “Noturno em São Paulo”, “Aeromoça”, “Tenderly”, “Nature Boy” e “Satin Doll”, são as minhas preferidas do seu repertório de tantas outras belezas que foram eternizadas por ele.
Seus amigos mais próximos o consideravam um homem sensível, generoso, equilibrado e fiel aos seus princípios e ideais.
E para aqueles que não sabem, Dick também foi um arquiteto talentoso e um pintor de mão cheia.
Curtam ou descubram Dick Farney – um “baita” pianista e cantor de Jazz, da Bossa Nova e da MPB, que deixou muitas saudades e um legado maravilhoso. Nossa eterna reverência! Viva Dick Farney!
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