
O alerta veio no Ministério da Saúde, no início da semana. O órgão mostrou preocupação com a alta no número de casos de febre amarela durante o período sazonal da doença, que vai de dezembro a maio. A recomendação foi pela intensificação das ações de vigilância e imunização.
Por esse motivo, o estado de São Paulo, que concentra a maior parte dos casos, receberá dois milhões, sendo 800 mil extras.
O Ministério tem auxiliado a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo na investigação de casos suspeitos e confirmados de febre amarela em Ribeirão Preto e Campinas. A Baixada Santista, por enquanto, está longe da zona de risco. No entanto, as cidades têm suas estruturas montadas para evitar que a doença se alastre.
Santos, por exemplo, não registra casos desde 2007. De acordo com a Secretaria de Saúde, foram aplicadas 14.809 doses da vacina em 2024. Neste ano, só em janeiro, foram 1.272 doses. São Vicente, que também não registra casos, aplicou 10.965 doses em 2024 e 1.228 em janeiro. A vacina está disponível nas 26 unidades básicas de saúde do município e também no posto de vacinação do Brisamar Shopping, no 4º andar.
Guarujá teve 9.639 imunizações e nenhum caso em 2024. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e da Família (Usafas). Em Praia Grande foram 12.901 aplicações em 2024 e 890 em janeiro de 2025. Cubatão teve 4.740 vacinas aplicadas em 2024 e 39 no primeiro mês de 2025.
Bertioga, que também não registra casos, teve 3.427 doses aplicadas em 2024 e 342 em janeiro. Mongaguá e Itanhaém seguem com as doses disponíveis nas unidades de saúde e também não registram casos. Peruíbe não retornou até o fechamento desta edição.
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