
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) inicia hoje (2) a primeira fase de testes para a implantação do Certificado de Origem Eletrônico (COE) no comércio bilateral com o Chile. A iniciativa vai substituir os atuais documentos em papel por um sistema digital, com implementação definitiva entre os dois países prevista para junho.
A proposta do governo federal visa impulsionar a modernização e a desburocratização do comércio exterior, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e acelerar o tempo de emissão dos certificados. Atualmente, o processo pode levar até 48 horas, mas com a implementação do COE, a expectativa é que esse tempo seja reduzido para cerca de 2 horas, resultando em uma economia de até 95% nos custos do processo.
A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, espera que o novo sistema facilite a inserção de empresas brasileiras no mercado chileno, melhore a competitividade da indústria nacional e proporcione mais segurança para os exportadores e importadores, permitindo um maior aproveitamento dos benefícios tarifários previstos no Acordo de Livre Comércio em vigor entre os dois países.
Além disso, o COE também garantirá a autenticidade e a integridade dos documentos por meio de assinaturas digitais, elevando os padrões de segurança e confiabilidade nos processos de compra e venda de produtos, diminuindo os casos de fraudes e proporcionando maior controle aduaneiro, ao facilitar a verificação da origem preferencial das mercadorias.
O Chile é o segundo maior parceiro de negócios do Brasil na América do Sul, com a marca do comércio bilateral atingindo US$ 10 bilhões em 2024.
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