Não se sabe se Lula está de salto alto, achando que já ganhou a eleição, ou se perdeu o juízo mesmo.
Mas o fato é que as últimas bobagens que o chefão petista andou falando, bem ao estilo Bolsonaro, só ajudam a alavancar a campanha à reeleição do atual ocupante do Palácio do Planalto.
Aos fatos:
A guerra da Rússia contra a Ucrânia é uma tragédia mundial, com milhares de mortos, feridos e desabrigados, entre os quais crianças. Não bastasse, ainda provocou uma crise econômica global.
Ainda assim, Lula resolveu fazer gracinha com a tragédia:
“A quem interessa essa guerra? A razão dessa guerra, por tudo o que eu compreendo, que eu leio e que eu escuto, seria resolvida aqui no Brasil em uma mesa tomando cerveja. Teria resolvido aqui, senão na primeira cerveja, na segunda; se não desse na segunda, na terceira; se não desse na terceira, até acabarem as garrafas a gente ia fazer um acordo de paz”.
A declaração repercutiu muito mal, como não poderia deixar de ser, mas não foi o suficiente para impedir Lula de produzir outra asneira.
Numa reunião com dirigentes sindicais, o candidato petista sugeriu que a população deveria fazer manifestações na porta da casa de deputados, incomodando familiares para que o parlamentar votasse a favor do que consideram importante para o Brasil.
“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer manifestação em Brasília”.
Imaginem leitores se as declarações acima tivessem sido feitas pelo presidente Bolsonaro, o que não estariam dizendo os petistas?
Pelo jeito, Lula não gosta quando falam de sua namorada ou de seus filhos, mas acha muito legal pressionar e incomodar esposa e filhos de deputados que pensam diferente dele.
Trata-se do mesmo Lula que prega a união nacional e a pacificação do país?
Será essa a democracia dos sonhos de Lula?
Bolsonaro agradece.