Gabriela Martinez
No dia 9 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento do tenente-coronel Mauro Cid do Exército.
O afastamento foi publicado hoje no Diário Oficial da União. A portaria é assinada pelo general de Divisão Alexandre de Almeida Porto.
Mesmo afastado do cargo, Mauro Cid continua a receber seu salário de R$ 27 mil, mantém a sua moradia na vila militar e pode usar o plano de saúde como de um oficial.
No começo desse mês, Alexandre de Moraes soltou Cid depois de confirmar o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Após decisão, a cúpula do Exército pendeu sobre as determinações do ministros e, como não existe nada sobre os benefícios do militar, ficou ao comandante do Exército, o general Tomás Paiva , que decidiu que não haveria mudança nenhuma em relação a questão remuneratória.
Cid estava preso desde maio desse ano por suspeita de falsificar cartões de vacina contra o covid-19.
O militar também é investigado pela venda irregular de presentes recebidos pelo ex-presidente Bolsonaro de outros chefes de Estado e por ter atuado na organização de um golpe de Estado.