Esta é uma Páscoa especial e, se for encarada dessa forma, pode dar um sentido à vida de cada um de nós.
Independentemente de classe social, de nível intelectual ou seja lá o que for, estamos todos perdidos e perplexos diante do avanço de uma pandemia sem precedentes na história recente da humanidade.
De que valem os milhões para um cidadão que está agonizando, à beira da morte, procurando desesperadamente por ar que nem os balões de oxigênio podem oferecer?
A Covid-19 nos convida a um momento de reflexão sobre o que fizemos ao longo de nossa existência e dos mistérios da vida.
A ameaça da morte iminente, o medo de ser destruído por um vírus apavorante, nos remete a uma questão: o que fiz da minha vida e do tempo que me foi concedido por Deus?
Ganhei milhões e abandonei gente querida?
Trabalhei feito um maluco para ser alguém bem-sucedido e reconhecido na sociedade?
Tive uma vida medíocre e agora estou na pior?
São apenas algumas possibilidades.
Cada um tem a sua história.
Mas, agora, nesta Páscoa, você, leitor (a) pode fazer a diferença.
Um ato de solidariedade, uma doação para quem está passando fome, um gesto de amor, faça algo que possa mudar sua vida e de alguém que está desesperadamente precisando de ajuda.
Um estudo realizado com 268 alunos da Universidade de Harvard, entre 1939 e 1944, mostrou que um dos aspectos mais decisivos para a felicidade não é o dinheiro, sucesso e nem a capacidade sexual.
A resposta está no amor que cada um de nós pode sentir por outras pessoas.
Algo que Jesus Cristo pregava e que o levou à Cruz.
Para os cristãos, a Páscoa significa celebrar o renascimento de Cristo.
Este é um domingo de Páscoa diferente.
Faça dele algo especial.
Seja feliz!