Um relatório preparado por 33 cientistas, publicado na prestigiosa revista “Lancet” indica que, se não fosse o comportamento do então presidente dos EUA, Donald Trump, 40% das mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas. Ou seja, cerca de 193 mil americanos.
O documento cita, entre outros fatores, a recomendação de Trump de medicamentos sem eficácia como a cloroquina e as críticas dele ao uso de máscara e ao distanciamento social.
“Durante a era Trump, os EUA eram liderados por um presidente cujo desdém pela ciência e manipulação do ódio colocaram em risco a saúde do mundo e de seu povo”, declaram os pesquisadores. “Infelizmente, as políticas de Trump não são uma aberração isolada dos EUA”, ressaltam.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro agiu da mesma maneira que Trump: defendeu o uso de cloroquina, promoveu aglomerações e questionou a eficácia de vacinas. Até quinta-feira (11), o número de brasileiros mortos por covid-19 era de 236.201.