Evitar beijos, abraços, manter distanciamento: a nova etiqueta das festas na pandemia

Com a aproximação das festas de fim de ano, fica uma grande dúvida sobre como nos comportarmos diante da pandemia do novo coronavírus. Os abraços afetuosos, as grandes reuniões e a comilança de pratos típicos deixados à vontade sobre a mesa ganham uma nova conotação e exigem novos cuidados. De acordo com Sergio Brasil Tufik, diretor médico do Brasil Private Check-Up (BPC), é importante que se leve em consideração todos os cuidados que a pandemia nos ensinou e reforçá-los para que não se coloque em risco as pessoas mais amadas.

“Estas festas serão uma oportunidade para que possamos aplicar o que aprendemos, desde o início da pandemia. Já são nove meses que exigem consciência e cuidados adequados, mas com responsabilidade em relação a si mesmo e ao outro, será possível brindar por um 2021, com algumas restrições, mas com esperança de saúde”, afirma Sergio.

Lista de convidados
Tufik orienta para que as reuniões sejam preferencialmente com os  moradores da casa e se redobre os cuidados com as pessoas consideradas do grupo de risco. Em caso de convidados, vale se certificar que não foram diagnosticados com o novo coronavírus nos 14 dias anteriores à festividade, ou que apresentem os sintomas.

Novo traje para a festa
A nova etiqueta prevê o uso de máscaras, que devem ser manuseadas com atenção. “É conveniente gerenciar o uso das máscaras. O ideal é que sejam retiradas apenas no momento da ceia”, aconselha o médico.

Som?  Preferencialmente mais baixo. Cantorias e falar alto fazem com que haja uma maior quantidade de gotículas de saliva liberadas, o que pode disseminar o vírus.

Juntos, mas separados
O médico lembra ainda que o ideal é que as festividades sejam realizadas em locais abertos ou bem ventilados, contando com o distanciamento mínimo de dois metros entre os presentes. A lavagem constante das mãos e o uso de álcool em gel também são recomendadas.

Existe também o risco de contaminação por contato em utensílios, daí é importante que o anfitrião crie mecanismos para que as pessoas se sirvam de forma individualizada e segura. Uma boa dica é restringir o acesso ao local no qual as comidas estão expostas.