O uso de microchip de identificação em qualquer animal comercializado é obrigatório em diversas regiões do Brasil, no entanto, muita gente não entende a importância da tecnologia.
Para a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet, o equipamento garante segurança para o caso de o pet estar perdido ou ser roubado, uma vez que armazena um código único, ligado às informações de contato do proprietário do animal.
“Alguns acreditam que uma simples identificação pode resolver o caso, mas há casos de pessoas desonestas que se apropriam dos animais e não querem devolvê-los. Isso ocorre por conta da perda da coleira de identificação, furtos ou roubos”, alerta a profissional.
Segundo ela, a aplicação é rápida e praticamente indolor. “Ter um microchip inserido por uma agulha hipodérmica causa o mesmo desconforto que qualquer injeção – uma picadinha e acabou. O microchip é inserido sob a pele, que começa a incorporá-lo e fixá-lo dentro de 24 horas, evitando que ele se mova. Existe uma chance de que o microchip se mexa um pouco, mas não vai ficar perdido no corpo do pet”, garante.
Apesar de sua importância para evitar conflitos sobre a posse de um animal, nem todo mundo tem o conhecimento de que a ferramenta existe, por isso, o microchip deve ser visto como uma proteção extra e não como substituto da plaquinha de identificação, sobretudo nesse momento de ‘volta à normalidade’, em que os tutores estão passeando mais com seus animais de estimação.
“Uma coleira com identificação legível e atualizada ainda é a melhor forma de reencontrar um pet, porque permite que uma pessoa comum que o encontre na rua entre em contato imediato com o dono”, destaca.
Ainda segundo a especialista, ao encontrar um animal perdido e sem identificação, o ideal é levá-lo a um veterinário ou ao Centro de Controle de Zoonoses do município para checar se existe algum registro, ainda que sob a pele do bichinho.
O mini circuito geralmente armazena o endereço residencial ou comercial do tutor, números de telefone, cor da pelagem, nome do animal e dos tutores e alguma característica individual de cada pet, que pode ser uma manchinha ou até um probleminha genético, como a ausência de um dedo ou um rabinho torto. E atenção, o implante deve ser feito somente por um Médico Veterinário. “Assim é possível garantir a higiene correta, a rapidez que evita o estresse do bichinho e segurança do procedimento”, finaliza Adriana.