Começo a segunda com mais um soco no estômago.
Morreu o Alcides Mesquitinha, o Mesquitinha.
Um baita cara legal, uma vida inteira dedicada à Cultura, a incentivar e promover talentos da Baixada Santista.
Mesquitinha carregava consigo a arte de ser feliz, o sorriso fácil, a alegria de viver.
Dava gosto encontrar com o Mesquitinha.
Ele tinha a magia de tirar a tristeza do coração das pessoas.
Esse é um dom que Deus concede a poucas pessoas, talvez apenas a seus filhos prediletos.
Tenho certeza de que Mesquitinha era um dos escolhidos.
Mesquitinha era um cara leal, amigo de verdade.
Um homem de caráter – coisa rara em tempos de conflitos e de desamor.
Não sei o que está acontecendo com o Mundo.
Em pelo século 21 as pessoas ainda brigam e matam pela cor da pele, por intolerância sexual, por dinheiro, e até mesmo por discordância política.
Chamam isso de civilização.
Será?
Por ser um dos escolhidos do Pai, Mesquitinha passava ao largo dessas maluquices humanas.
A partida precoce de Mesquitinha enche de tristeza o coração de todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com seu sorriso fácil, doce, de conhecer sua eterna alma de criança.
É um tapa.
Mas se Deus confere a cada filho uma missão nesta vida, fica a certeza de Mesquitinha cumpriu a sua em toda a plenitude.
Fica a saudade de teu sorriso.
De sua eterna generosidade.
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