A quarentena estabelecida no Estado de São Paulo, em função da COVID-19, provocou uma diminuição das atividades e consequentemente da circulação de veículos, reduzindo as emissões atmosféricas geradas por este tipo de fonte na Região Metropolitana de São Paulo.
Desde 20 de março, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) tem registrado, em todas as 29 estações de monitoramento da região, qualidade do ar boa para os poluentes primários, aqueles emitidos diretamente pelas fontes poluidoras.
Além do menor número de veículos em circulação, as condições mais livres do trânsito e a ausência de engarrafamentos também contribuem para uma menor emissão de poluentes. A companhia esclarece que a qualidade do ar também é fortemente influenciada pelas condições meteorológicas de dispersão dos poluentes.
Desse modo, segundo a Cetesb, é complexo quantificar exatamente a contribuição da redução atual das atividades na melhoria da qualidade do ar, durante o período da COVID-19.
Os níveis de monóxido de carbono, indicadores da emissão de veículos leves em grandes centros urbanos, estão atualmente entre os mais baixos do corrente mês de março na região. Durante o período de dez dias, a Cetesb observou, nas 13 estações que medem o poluente na Região Metropolitana de São Paulo, que a queda dos níveis de CO foi mais acentuada nas estações próximas às grandes vias de tráfego.