O pavilhão da Maria Fumaça foi reaberto este mês para visitação e está fazendo sucesso com quem decide conhecer de perto a locomotiva centenária. O movimento é intenso desde as primeiras horas e o público é muito variado. De acordo com a monitora que recebe os visitantes, as crianças ficam encantadas com a possibilidade de poder ver de pertinho a locomotiva, que passou por restauração no ano passado e teve seu pavilhão reformado.
Considerado um dos principais pontos turísticos da Cidade, o Pavilhão da Maria Fumaça tem história. Por mais de 50 anos foi cuidado e conservado por Maria Fonseca, mais conhecida como “Mariazinha das Flores”. Moradora de Guarujá e servidora pública, ela tinha grande apreço pela locomotiva, que levava centenas de passageiros do centro guarujaense às barcas de Guarujá-Santos. Era comum ver dona “Mariazinha” cuidar da locomotiva com um toque afetivo. Ela colocava punhais de flores em torno do Pavilhão e o deixava impecável.
Essa rotina de Maria Fonseca durou até dezembro de 2010, ano de sua morte, aos 75 anos. E agora, o Pavilhão Maria Fumaça está reaberto à visitação para quem deseja ver de pertinho a locomotiva centenária e não só pelo vitrais.
História
A locomotiva a vapor foi fabricada em 1891 pela Baldwin Locomotive Works, uma companhia norte-americana reconhecida internacionalmente pela fabricação de trens que interligavam boa parte do E.U.A. O veículo serviu como transporte de passageiros por mais de 50 anos entre o centro da cidade, Vicente de Carvalho e as balsas que ligavam Guarujá-Santos. O percurso durava em média 1 hora e o equipamento foi um dos principais meios de transporte para os turistas quando buscavam relaxar nas praias da Pérola do Atlântico.
As locomotivas a vapor funcionavam em boa parte do Brasil e ganharam o apelido de “Maria Fumaça” devido a sua densa fumaça. Atualmente, poucas cidades contam com o conhecido veículo em exposição e Guarujá é uma dessas cidades.
Serviço:
A visitação acontece de terça a domingo, das 9 às 17h. O endereço é o cruzamento das avenidas Leomil e Puglisi, no Centro de Guarujá.
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