Roteiros Nacionais

Destinos exóticos no Brasil

18/02/2017
Destinos exóticos no Brasil | Jornal da Orla
Em um país de dimensões continentais e repleto de paisagens incríveis como é o Brasil, fica difícil indicar destinos turísticos entre tantas e tão diversificadas opções. Mas, entre centros urbanos badalados e paraísos tropicais na terra e no mar, há lugares pra lá de interessantes e pouco  conhecido dos brasileiros, que merecem ser incluídos nos planos de viagem. A seleção é do site Skyscanner, buscador de viagens mundial.

Anavilhanas (AM)

Um labirinto verde de floresta amazônica, entrecortado pela cor escura dos braços do Rio Negro: assim é o belo arquipélago fluvial de Anavilhanas, localizado no Amazonas, entre os municípios de Manaus e Nova Airão (ponto de chegada, acessível de barco ou ônibus).

A região está sob proteção do Parque Nacional de Anavilhanas que, além de preservar a floresta, incentiva a pesquisa científica e o turismo sustentável na região. No local, é possível percorrer trilhas, passear de barco, mergulhar com os botos e conhecer comunidades ribeirinhas. Entre setembro e fevereiro, época seca, pode-se encontrar belas praias que emergem no leito do rio; já entre março e agosto, época chuvosa, é possível percorrer as trilhas por entre a floresta alagada a bordo de um barquinho. 

Cânion do rio Poty (PI)
 
Está localizado entre os estados do Piauí e do Ceará. Os paredões de rocha que acompanham o rio têm até 60 metros de altura e foram moldados durante milhares de anos pela correnteza, criando cavernas e dando formatos incríveis para as pedras. Em função de toda a riqueza paleontológica do local, está sendo estudada a possibilidade de criação de dois parques nacionais nessa região. Pode-se chegar ao Cânion do Rio Poty a partir de duas cidadezinhas, Juazeiro do Piauí ou Castelo do Piauí, a 170 e 195 km de Teresina, respectivamente.

Ilha de Algodoal (PA)

Mais um destino amazônico, a Ilha do Algodoal, localizada no noroeste do Pará, encanta por sua tranquilidade e pelas belezas naturais que abriga. A vila conta com pousadinhas rústicas e simples, e nas ruas de chão batido o colorido fica por conta das charretes, único meio de transporte usado na Ilha.
 
Para curtir o lugar, é possível passear pelos mangues, andar de canoa ou fazer trilhas ecológicas. Há belas praias também, a da Princesa é uma das mais conhecidas. Na época da cheia, formam-se várias lagoas de água doce entre as dunas, um espetáculo à parte. À noite, sempre há alguma uma festa com músicas e ritmos brasileiros. É mais fácil chegar a partir de Belém, de onde se pega uma estrada (181 km) até Marudá. No Porto de Marudá saem os barcos para Ilha do Algodoal (trajeto de aproximadamente 40 minutos).
 
Parque Estadual  de Vila Velha (PR)
 
O Parque, conhecido por ser o principal atrativo natural da cidade de Ponta Grossa, está localizado na região dos Campos Gerais do Paraná, a 92 km de Curitiba. A reserva protege fauna e flora nativas e tem formações rochosas surpreendentes. 
 
São três áreas de visitação: os Arenitos, formações rochosas peculiares em formatos de taça, camelo etc.; as Furnas, grandes crateras com água no fundo (provenientes de um lençol freático), que lembram os cenotes mexicanos; e a Lagoa Dourada, cujas águas se tornam douradas nos finais de tarde. É necessário pagar cerca de R$ 18 para entrar nas três atrações. As trilhas são de nível fácil e é obrigatório ter acompanhamento de guia do parque. A visitação acontece todos os dias, das 8h às 15h30, exceto nas terças-feiras.
 
Monte Roraima (RR)
 
Um dos lugares mais místicos e misteriosos da América Latina está localizado exatamente na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela. Com 2.875 m de altitude, o Monte Roraima é uma formação rochosa milenar conhecida como tepui, ou seja, um monte no formato de mesa, típico da savana venezuelana.

Para conhecer o Monte, é preciso gostar de aventura e estar aberto a experiências na natureza. A paisagem é de tirar o fôlego, e as cachoeiras, rios, vegetação e esculturas naturais nas pedras surpreendem os viajantes. A melhor época para explorar a região é na estação de seca, de setembro a março. O trekking só é permitido com auxílio de guias. A dica é escolher uma agência de turismo em Boa Vista, do lado brasileiro, ou em Santa Helena de Uairém, do lado venezuelano.
Pancas (ES)
 
A 180 km de Vitória, fica este paraíso do turismo de aventura e das belas paisagens: a cidade de Pancas. Conhecida principalmente por ser porta de entrada para o Monumento Natural dos Pontões Capixabas, a cidadezinha é cercada por montes e montanhas com os mais curiosos e variados formatos.

O viajante encontra rampas de voo livre, trilhas, cachoeiras e inúmeras atividades de ecoturismo e turismo de aventura. A cada passeio, uma paisagem diferente se revela para os visitantes. A dica é conhecer a Rampa de Voo Livre Clementino Izoton, conhecida também como Rampa da Colina; os “mirantes” da Pedra do Camelo, cartão-postal da cidade; Pedra da Agulha; Pedra do Leitão; e Pedra da Gaveta.