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Vitamina C

14/01/2017 Da Redação
A vitamina C, ou ácido ascórbico, é uma substância para qual há muita informação. Só no ano de 2015, mais de 1.500 trabalhos científicos foram publicados nas principais revistas internacionais. Os estudos versam sobre o papal da vitamina C na síntese de colágeno e na qualidade da pele, no controle de alguns tipos de câncer, na atividade cerebral, como antioxidante, etc.
 
Obviamente, há muitos estudos sobre seu uso nos resfriados comuns, seja como curativo ou como paliativo. Até o momento, os grandes estudos não apontam benefícios para o uso sistêmico de vitamina C, para ambos os objetivos. Mas algumas pesquisas apontam que houve diminuição no tempo dos sintomas em trono de 10%.  Ainda que outras pesquisas não tenham reconhecido esse efeito.
 
A vitamina C, ou ácido ascórbico, é uma vitamina do tipo hidrossolúvel, como a maioria delas. Isso significa que é facilmente eliminada na urina. Vitamina C em excesso eliminado na urina poderá, eventualmente, promover a formação de cálculo renal. Não mais do que 100mg diárias de vitamina C já são suficientes. O limite máximo de ingestão diária é não mais de duas gramas.
 
A carência de vitamina C pode trazer problemas de síntese de colágeno, elemento indispensável para a estrutura dos vasos sanguíneos. O sintoma mais evidente é o sangramento gengival. Outro papel importante da vitamina C é a ação antioxidante. Os radicais livres, como agentes oxidantes, destroem as células, atacando suas estruturas gordurosas e proteicas.
 
A vitamina C também é muito importante para potencializar a absorção de ferro provenientes de vegetais, como o feijão. O ferro pode se apresentar em duas formas químicas diferentes e apenas um deles é plenamente aproveitável pelo organismo. A vitamina C transforma um tipo em outro, daí a importância de ingestão de frutas cítricas, goiaba, couve ou agrião, dentre outros alimentos.
 
O uso da vitamina C no controle do câncer é controverso. A vitamina C parece ter bom resultado “in vitro”, ou seja, quando testado em células isoladas. Porém, quando os estudos são realizados em organismo vivo com o tumor, os resultados não parecem ser tão promissores, sendo frustrante em alguns estudos.
 
Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.