Os massacres registrados em dois presídios brasileiros durante a semana são o resultado da tragédia brasileira. Uma Nação governada por quadrilhas não poderia produzir outra coisa, a não ser desemprego e violência. Todos os países que evoluíram rapidamente investiram pesado em educação. Basta comparar o nível de aprendizado no Brasil com nações desenvolvidas para entender o que está acontecendo. Seria estranho se fosse diferente.
Ao longo de décadas o povo brasileiro vem sendo roubado por uma elite que não está nem aí pelos destinos do país e por uma classe política, com raríssimas exceções, que defende seus negócios pessoais e assalta descaradamente o erário.
Nos tempos atuais, a Operação Lava Jato escancarou aos brasileiros que o tradicional roubo transformou-se em saque. Um aprimoramento da bandidagem praticado nos governos petistas que chegaram ao poder para combater a corrupção. O fato é que a esquerda, com seu discurso populista, assumiu o comando do Brasil e produziu a maior tragédia econômica e moral da história da República.
Dilma Rousseff foi embora e não deixou saudade, mas, convenhamos, Michel Temer também é um desastre em todos os sentidos. Talvez até por isso tenha sido o vice de Dilma. Temer é um político medíocre, que sempre viveu à sombra do Estado, e chegou à presidência por obra do acaso. Jamais será um estadista, sequer um presidente em condições de oferecer esperança ao povo brasileiro.
Depois do populismo de esquerda, chega o de direita. O governo anunciou, após o massacre de Manaus, um Plano de Segurança; as chuvas de verão produzirão enchentes e mortes e, depois, é claro, o governo também anunciará um Plano de Combate às enchentes. O velho papo furado de sempre.
A travessia até 2018 será dolorosa e, pior, não há, no horizonte, políticos que tenham capacidade de virar o jogo. Sem investimentos em educação, o brasileiro continuará sofrendo e a nossa agonia parece longe de ter um fim.
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