Por volta de 1955 ele, que era crítico da astrologia, publica o resultado do seu trabalho científico feito, na verdade, com a intenção de comprovar os enganos da Astrologia.
Inicialmente foram estudados 576 dados de nascimentos de acadêmicos de medicina franceses e nestes foi constatada uma frequência anormal de Marte e Saturno nascendo ou culminando no céu, posições consideradas fortes na análise de um mapa. Em outro grupo de pessoas que não eram médicos essa frequência não acontecia. É importante ressaltar que ele não se baseou em signos de nascimento, mas sim na análise do mapa de nascimento completo, o que implica em se ter data com a hora e local. Intrigado com os resultados ele resolve se aprofundar e aumenta o volume a quantidade de casos a serem analisados.
Pesquisou datas de nascimento de pessoas célebres de diferentes áreas de atuação e de regiões, como franceses, italianos, alemães, belgas e holandeses. Analisando um total de 27.000 casos.
Constatou sucessiva e proporcionalmente que uma relação estatística, cada vez mais precisa, se manifestava, entre o momento do nascimento de grandes homens e o seu destino profissional. Então, ele chega à conclusão de que “cada grupo de atividade parecia possuir um marcador planetário que lhe era específico, existe uma ligação entre as posições de astros no sistema solar no momento do nascimento, e uma atividade precisa na vida dos homens”. No caso, ele se refere a um tipo de astro que esteja predominante no instante em que a pessoa nasce.
Por ex., a presença de Marte indica tendências a medicina, campeões esportivos ou grandes militares. O planeta Júpiter já assinala a tendência a atores, políticos. Saturno, cientistas, matemáticos.
O interessante é que esta conclusão vai de encontro ao que os antigos já conheciam, a importância de um astro na vida de alguém quando ele se encontra no horizonte. É a aquela ideia de que cada pessoa tem sua estrela guia que lhe confere, nesta vida, dificuldades e facilidades.
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