Baixada Santista

Cubatão cria centro de atendimento a pessoas portadoras de deficiências intelectuais

11/11/2016Da Redação
Cubatão cria centro de atendimento a pessoas portadoras de deficiências intelectuais | Jornal da Orla
A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, entregou oficialmente as chaves do centro de atendimento a pessoas portadoras de deficiências intelectuais à presidente da organização não-governamental Centro de Convivência Normal é Ser Diferente, Elda Azevedo Bernardino. A cerimônia, na tarde desta quinta-feira (10), reuniu secretários e diretores municipais, lideranças comunitárias, pais e futuros alunos da unidade.
 
“Estas chaves têm muitos sonhos agregados”, disse, emocionada, Maria Rosa. “Quero agradecer à colaboração de todos que trabalharam muito para a concretização deste espaço. Estamos tornando esta cidade mais acessível, justa e inclusiva”, acrescentou, destacando a participação ativa dos pais para a criação do centro. “Foi construído de forma democrática”.
 
O diretor de Políticas para a Juventude, Caio Cesar Leite Martins, lembrou das várias etapas necessárias para a transformação do imóvel, na Rua Marechal Deodoro, s/nº, Vila Elisabeth, neste centro. No local funcionava a antiga Casa do Autista, administrada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Agora, o atendimento, tanto a autistas como a demais portadores de deficiência, será feito pelo Centro de Convivência Normal é Ser Diferente. A entidade foi criada por mães de deficientes anteriormente atendidos pela Apae.
 
A secretária municipal de Assistência Social, Raquel Peralta, contou que, em abril último, a ONG obteve da Prefeitura a permissão legal para uso do imóvel. Desde então, a Administração Municipal executou obras de reforma e a adaptação do prédio, que atenderá inicialmente a 15 portadores de deficiência.
 
Segundo o diretor de Políticas para as Pessoas com Deficiência, Wolmar de Oliveira, o trabalho visará tanto à socialização dos pacientes – por meio de ações pedagógicas e de ensino profissionalizante -, como também possibilitará, mediante terapias específicas, melhor qualidade de vida àqueles em que isso não é possível, caso dos portadores de autismo severo.