Depois de um verdadeiro terremoto político, com escândalos de proporções até então inimagináveis, os brasileiros vão às urnas neste domingo para eleger prefeitos e vereadores e dizer o que querem para o futuro do país. O modelo populista levado adiante pela dupla Lula/Dilma lançou o Brasil à beira do abismo, fechando empresas e deixando um saldo de 12 milhões de desempregados. Sangue, suor e lágrimas, eis o retrato da corrupção e da irresponsabilidade. 
 

Culpar as “elites”, como têm feito os petistas e parceiros da chamada esquerda do champanhe e do caviar, soa como piada sem graça. Afinal, quem escolheu Michel Temer para vice de Dilma? Quem abraçou Paulo Maluf, Renan Calheiro, Fernando Collor, entre outras raposas da política nacional?
 

Crie corvos e eles lhe furarão os olhos, diz um ditado espanhol. O fato é que as desculpas dos petistas e parceiros não colam mais porque suas ideias não correspondem aos fatos e sua piscina está cheia de ratos, como na música imortalizada por Cazuza.Definitivamente não há como fazer mais o eleitor de bobo num mundo no qual a informação chega com mais rapidez que um carro de fórmula 1.
 

As eleições acontecem em um momento importante da história – quando as instituições democráticas mostram que estão funcionando em sua plenitude. O Brasil já não é mais o país em que só pobres, negros e prostitutas vão para a cadeia. Ainda há muito por fazer, mas é visível que o processo de mudança começou. Depende agora da sociedade, por intermédio do voto, definir o caminho que deseja para o país. Pois o voto ainda é a grande arma do eleitor.