Carlos Farrenberg, atleta da Universidade Santa Cecília (Unisanta), conquistou sua primeira medalha paralímpica no início da noite desta quarta-feira (14) nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Carlão fechou os 50m livre masculino S13 com o tempo de 24s17 e ficou com a prata. O ouro foi para o recordista mundial, o bielorrusso Ihar Boki (23s44) e o bronze para Muzaffar Tursunkhujaev (24s21), do Uzbequistão.
Na eliminatória, pela manhã, Carlão obteve o segundo melhor tempo com 24s41, atrás de Boki, que fez a melhor marca e bateu o recorde paralímpico, com 23s73, enquanto Tursunkhujaev se classificou em terceiro, com 24s48.
Aos 36 anos, Carlão estava bem confiante que conquistaria sua primeira medalha paralímpica. “Trabalhei muito e vinha mantendo uma regularidade com bons tempos e boas competições. Me preparei muito para essa competição, especialmente para essa prova”.
Farrenberg disputará também a eliminatória dos 100m livre masculino S13, na próxima sexta (16).
Carlão é portador de baixa visão desde os seis meses devido à toxoplasmose congênita. O vice-campeão mundial nos 50m livre na categoria S13 começou a se destacar como atleta paralímpico em 2004, após iniciar o curso de Educação Física e Esporte da Unisanta (Fefesp), onde se formou professor.
Entre os principais títulos conquistados estão: campeão mundial de piscina curta nos 100m livre S13, em 2009; vice-campeão mundial nos 100m livre, em 2006 e nos 50m livre, em 2015; medalha de bronze nos 100m livre no mundial de 2010. Além de recordista parapanamericano dos 50m livre e 100m livre e tricampeão parapanamericano nos 50m livre e nos 10m livre S13.
Ciclismo
Na tarde desta quarta-feira, histórica para o paraciclismo brasileiro, Lauro Chaman, da equipe de ciclismo Memorial-Santos/Fupes e apoio da Unisanta, surpreendeu e ficou com a medalha de bronze na disputa da prova de contrarrelógio masculino, categoria C5. O brasileiro encerrou as duas voltas do percurso de 30 quilômetros pelo Recreio dos Bandeirantes em 37min37s43, ficando atrás apenas do ucraniano Yehor Dementyev, ouro (36min53s23), e do australiano Alistair Donohoe, prata (37min33s36).
Na tarde desta quarta-feira, histórica para o paraciclismo brasileiro, Lauro Chaman, da equipe de ciclismo Memorial-Santos/Fupes e apoio da Unisanta, surpreendeu e ficou com a medalha de bronze na disputa da prova de contrarrelógio masculino, categoria C5. O brasileiro encerrou as duas voltas do percurso de 30 quilômetros pelo Recreio dos Bandeirantes em 37min37s43, ficando atrás apenas do ucraniano Yehor Dementyev, ouro (36min53s23), e do australiano Alistair Donohoe, prata (37min33s36).
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